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Acervo RR
O futuro presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni, não sabe se encomenda um terno novo ou um colete a prova de balas para a sua cerimônia de posse. Assim que pisar na empresa, o executivo vai se deparar com um quadro de beligerância societária que se agrava a cada dia. Previ, Tarpon, Geração Futuro e Poland, que detêm quase 50% do capital da distribuidora, preparam-se para entrar na Justiça. Um dos objetivos seria destituir os conselhos de administração e fiscal. O quarteto estuda também mecanismos legais para solicitar que a Justiça fiscalize diretamente os atos da nova administração da estatal. Antonio Gavazzoni vai herdar desavenças que atravessaram as duas últimas gestões da Celesc. Previ, Tarpon, Geração Futuro e Poland estão há quase três anos em litígio com o governo de Santa Catarina. Argumentam que o acionista controlador tomou decisões na Celesc que trouxeram prejuízos aos demais sócios. Um dos mais recentes focos de atrito foi o plano de demissão voluntária da empresa. Os sócios institucionais brecaram o corte de pessoal, alegando que a direção da Celesc não apresentou números convincentes sobre os ganhos financeiros resultantes da medida.
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