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Acervo RR
A família Bretas vai dar a mão para preservar o braço. Maior rede de supermercados de Minas Gerais, o Bretas pretende vender uma parte do capital para um fundo de private equity. O objetivo da família é rechaçar o assédio de Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour e fortalecer o caixa sem precisar abrir mão do controle da empresa. Dois fundos despontam como candidatos a operação: o BTG Pactual, de Andre Esteves, e o Governança & Gestão (G&G), do ex-ministro Antonio Kandir. A família está disposta a se desfazer de até 20% do capital. O BTG vislumbra o Bretas como uma peça importante no mosaico de participações que está montando. O banco poderá usar a rede de supermercados para a venda de produtos financeiros e para a instalação de drogarias da rede Farmais. O G&G, por sua vez, ensaia seu retorno ao varejo. O fundo teve uma experiência no varejo, que Kandir gostaria de apagar da memória e do currículo. O fundo comprou a rede Gimenes, no interior paulista, mas sucumbiu a s dificuldades financeiras da empresa. A rede fechou diversas lojas, entrou em recuperação judicial e acabou vendida a também paulista Ricoy. a€ época, a própria Bretas chegou a negociar a aquisição da empresa, o que aproximou a família mineira de Kandir.
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