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Acervo RR
A MIT Investment Management Company, o musculoso braço de investimentos do renomado Massachusetts Institute of Technology (MIT), virou seus refletores na direção do Brasil. O país receberá a maior parte dos US$ 300 milhões captados pelo MIT Private Equity Fund Latin America, fundo recém-montado pelos norte-americanos. A participação na partilha deverá chegar a 60% deste valor. No foco, projetos de energia renovável, notadamente etanol e usinas eólicas, e os setores de saneamento, infraestrutura e real estate. Dentro do conceito que vem norteando os investimentos do fundo nos Estados Unidos e em outros países, terão prioridade negócios vinculados a projetos de sustentabilidade e com certificações internacionais na área ambiental. No setor de saneamento, a bússola do private equity aponta na direção da Sabesp. No setor de energia, o candidato mais forte a parcerias é a própria Eletrobras. Neste caso, os investimentos poderiam se dar por meio de Sociedades de Propósito Específico. A MIT Investment Management Company tem por norma alocar recursos em países com investment grade. Outra prática do fundo é estimular seus parceiros a investir nos Estados Unidos. A chegada da instituição ao Brasil tem provocado um frenesi entre fundos de pensão. Previ e Funcef vêm mantendo conversações com os norte-americanos para investimentos conjuntos no Brasil. Um dos caminhos é a entrada do MIT em projetos capitaneados pelo InfraBrasil, fundo voltado a área de infraestrutura que reúne recursos de grandes fundações de previdência privada e do BNDES.
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