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Acervo RR
A Caixa Econômica Federal está criando um novo fundo de participações para o setor de saneamento. O valor deverá chegar a R$ 1 bilhão. A carteira terá recursos do próprio banco, de fundos de pensão, leia-se, principalmente, Previ, Funcef e Petros, e de investidores institucionais. A prioridade da Caixa é a compra de participações em concessionárias municipais e estaduais, ainda que a participação em projetos privados não esteja descartada. Há conversas com a pernambucana Compesa e a baiana Embasa. Outra candidata é a Cedae, concessionária do Rio de Janeiro. Para a Caixa Econômica Federal, a operação reluz dos dois lados da moeda. Funcionará tanto como política de governo, estimulando projetos de expansão da rede de saneamento em diversas regiões do país, quanto como um investimento visto como rentável e de baixo risco. A operação deverá seguir dois figurinos. Um deles prevê a compra direta de participações societárias. No outro formato, as concessionárias emitirão debêntures conversíveis em ações. O fundo administrado pela Caixa deverá ficar, no máximo, com 25% do capital.
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