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Uma das maiores empresas privadas de saneamento do país, a CAB Ambiental definha sobre o balcão. a€ venda desde o ano passado, a companhia foi tragada pela grave crise financeira de seu acionista controlador, a Galvão Engenharia. Nas 18 concessões do grupo espalhadas por cinco estados, o cenário é praticamente o mesmo. Os investimentos foram quase que integralmente suspensos. A CAB estaria ainda postergando o pagamento de fornecedores – segundo um de seus maiores prestadores de serviço, os atrasos chegam a 90 dias. O braço de saneamento da Galvão Engenharia também vem descumprindo o cronograma de obras em algumas de suas principais concessões. O caso mais crítico é o da CAB Cuiabá. O prefeito da capital mato-grossense, Mauro Mendes, ameaça cassar a concessão da companhia, que não estaria respeitado as metas de universalização da distribuição de água na cidade previstas em contrato. A secura na CAB Ambiental é uma das faces da gravíssima situação financeira da Galvão Engenharia, que entrou recentemente com o pedido de recuperação judicial. A venda da concessionária de saneamento é fundamental para a própria continuidade do grupo. No entanto, a novela se arrasta desde o ano passado. Em meados de 2014, a GP Investimentos quase fechou a compra da CAB, mas as negociações ficaram pelo caminho. Desde então, as condições da Galvão se agravaram ainda mais, sobretudo após o advento da Lava Jato. Com uma dívida superior a R$ 1 bilhão, o grupo já demitiu mais de dez mil empregados desde novembro. Recentemente, em mais um capítulo da sua crise, a CAB deixou de assumir a concessão da BR- 153 por falta de recursos para tocar as obras previstas no edital de privatização.
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