Uma passagem só de ida na CVC

  • 19/03/2015
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A CVC tem tudo para se tornar a lembrança de uma viagem no porta-retratos de seu fundador. Guilherme Paulus estaria se preparando para desembarcar de vez do capital da operadora de turismo, com a venda dos poucos mais de 24% que manteve após a negociação do controle para o Carlyle. O empresário ajusta o timing da saída ao fuso horário dos norte-americanos. Passados cinco anos da sua chegada a  CVC, a expectativa é que o próprio fundo se desfaça de parte ou até mesmo da totalidade da sua participação de 64% nos próximos meses. Formalmente, tanto a GJP, holding que reúne os negócios do empresário quanto a própria CVC, negam a saída de Paulus. Não há como negar, no entanto, que a venda de sua fatia na CVC daria a Guilherme Paulus fôlego extra para bancar seus projetos no ramo hoteleiro. A meta do empresário, de tão ousada, chega a soar como inexequível: construir 50 hotéis no Brasil e no exterior pelos próximos quatro anos. Para efeito de comparação, em uma década de existência, a GJP abriu apenas 14 unidades. No total, o plano de investimentos da GJP até 2019 passa de R$ 1 bilhão. Além da expansão da rede no Brasil, o grande passo de Guilherme Paulus aponta na direção dos Estados Unidos. O empresário trabalha para anunciar ainda neste ano seu primeiro empreendimento na América.

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