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Se Cemig e Gas Natural estão prestes a romper a associação anunciada no ano passado – ver RR edição nº 5.052 -, Mitsui e Sumitomo caminham na direção oposta. Os dois grupos estariam negociando a criação de uma joint venture para atuar no mercado brasileiro de distribuição de gás natural. O colar já chegaria a vitrine com alguns pingentes. A Mitsui aportaria na nova empresa parte ou até mesmo a totalidade de suas participações em sete concessionárias estaduais de gás, que um dia pertenceram a s Gaspart, leia-se a finada e nada saudosa Enron. A carteira do grupo engloba aproximadamente 8% do mercado nacional – entre os principais ativos, estão a Bahiagás e a paranaense Compagás. Em termos absolutos, não há como comparar a eventual associação entre a Mitsui e a Sumitomo com a fusão dos ativos da Cemig e da Gas Natural no setor. A parceria entre mineiros e espanhóis, seriamente ameaçada devido a recusa do governo Fernando Pimentel em privatizar a Gasmig, poderá – ou poderia, já não se sabe ao certo – dar origem a maior distribuidora de gás do país, responsável por atender mais de 20% do mercado nacional. Na partida, Mitsui e Sumitomo não chegarão sequer a metade desse market share. Ainda assim, a dobradinha nipônica manteria acesa a perspectiva de uma consolidação do setor e de uma maior participação do capital privado. Hoje, a exceção de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais este mercado é uma sesmaria dos governos estaduais e, sobretudo, da Gaspetro, presente no capital de mais de duas dezenas de concessionárias. A associação entre Mitsui e Sumitomo na distribuição de gás encanado poderia ser o ponto de partida para outros negócios em conjunto. As duas tradings japoneses teriam planos de, mais a frente, montar uma comercializada do combustível, focada não apenas na compra e venda do insumo, mas também na importação e exportação de gás natural liquefeito (GNL).
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