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Para Rubens Ometto, o Cade é apenas um detalhe. Antes mesmo do sinal verde do órgão antitruste para a fusão entre ALL e Rumo Logística, Ometto já se movimenta para aumentar sua fatia no capital da nova companhia. O empresário negocia a compra da participação da Gávea Investimentos, dona de 10% da Rumo. A rigor, as ações teriam de ser oferecidas também para os demais integrantes do bloco de controle da ALL, notadamente Previ, Funcef e BNDES. No entanto, os fundos de pensão e o banco de fomento já teriam sinalizado que não estão dispostos a ficar com os papéis da Gávea. Não deixa de ser uma postura surpreendente, sobretudo no que diz respeito a Previ e a Funcef. As duas fundações resistiram durante um bom tempo a associação com Ometto. Formalmente, a Gávea deverá atribuir sua saída da ALL a maturação do negócio e a consequente decisão de desinvestimento. No entanto, segundo informações filtradas da própria operadora ferroviária, a gestora de recursos nunca simpatizou com a ideia de associação com a Rumo, por considerar que a ALL ampliará em demasia suas ramificações na área de logística e poderá perder o foco em seu principal negócio. Consta que foi contrária também ao excesso de poder com que Ometto chegou a companhia. Por mais paradoxal que possa parecer, poder que ela própria aumentará caso venda suas ações ao empresário. Mas aí já não será mais um problema dela, mas, sim, dos demais acionistas da ALL.
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