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A Ativa Corretora está prestes a sofrer um duro baque. Nos próximos dias, a instituição perderá o selo de governança corporativa da BM&F Bovespa, uma espécie de atestado de qualidade concedido pela Bolsa a s instituições que operam no mercado. Segundo fonte da própria Bovespa, a Ativa não cumpriu uma série de práticas e requisitos necessários para a obtenção do certificado. Procurada pelo RR, a Ativa confirmou que “o Comitê de Certificação do Programa de Qualificação Operacional (PQO) da Bovespa cancelou circunstancialmente a autorização para o uso dos selos a partir de 30 de novembro”. A corretora informou que está aprimorando seus processos com o objetivo de reconquistar os certificados no primeiro trimestre de 2014. Para os menos familiarizados, cabe ressaltar que o selo de governança da BM&F Bovespa não é apenas um distintivo pró-forme. A perda do certificado pode trazer sérias consequências para a corretora carioca. A maior parte dos grandes bancos e assets do país só opera com corretoras que tenham o atestado de boas práticas. Sem o selo, a Ativa também terá restrições na oferta de serviços para pessoas físicas. Caso se confirme, a perda do selo de governança da BM&F Bovespa será mais um revés na história recente da Ativa, marcada por sucessivos dissabores. Desde 2012, a tradicional corretora carioca está submersa em uma drástica reestruturação, que incluiu a saída de sócios e executivos e o enxugamento da equipe. Conforme o RR informou na edição nº 4.734, os controladores, Jorge Salgado e Augusto de Freitas, estão dispostos a vender parte ou até mesmo o controle da Ativa. Um dos candidatos é o grupo japonês Nomura.
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