Mesbla está de volta às vitrines do Judiciário

  • 10/01/2019
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Quase duas décadas após a falência da Mesbla pelas mãos do empresário Ricardo Mansur, a longa novela post mortem da rede varejista terá um importante capítulo. Segundo o RR apurou, os credores da massa falida receberão um alento nos próximos dias. Recursos depositados em juízo para cobrir processos trabalhistas que acabaram sendo extintos voltarão para a conta da empresa.

A quantia exata liberada ainda será calculada pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, onde corre a falência da tradicional loja de departamentos. Mas, de antemão, é possível dizer que o estorno aumentará razoavelmente o valor do próximo rateio da falência para o pagamento de dívidas. A massa falida da rede varejista envolve um estoque da dívidas da ordem de R$ 1,2 bilhão.

Entre os credores, há ainda a expectativa quanto ao leilão judicial da própria marca Mesbla. Ainda mais agora que até mesmo o Mappin, outra rede que também sucumbiu sob a gestão de Mansur, parece estar voltando ao game. A rede varejista Marabraz, que adquiriu a marca do antigo magazine paulistano, promete para este ano o relançamento da loja, ainda que apenas no ambiente de e-commerce.

Ainda hoje há relatos de credores da Mesbla e do Mappin empenhados em provar que Ricardo Mansur mantém bens no exterior não declarados à Justiça, que poderiam ser revertidos para o pagamento dos passivos das duas redes. No passado, não custa lembrar, a ex-mulher do empresário chegou a entrar com uma ação pedindo metade de US$ 58 milhões que Mansur supostamente manteria em contas internacionais sem declarar à Receita. Mas isso nunca ficou provado.

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