Kodak é uma foto perdida no passado

  • 28/12/2015
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  Após fechar suas fábricas e reduzir drasticamente seu raio de atuação no mercado brasileiro, a Kodak vai se desfazer do que ainda lhe restou de ativos físicos no país. Os norte-americanos colocaram à venda seu condomínio empresarial de São José dos Campos (SP). A área, de aproximadamente 800 mil metros quadrados, abrigou o maior complexo industrial da Kodak na América Latina, com 24 fábricas, que foram loteadas entre diversos inquilinos. No local, ainda funciona a sede da filial brasileira. As negociações para a venda da propriedade têm sido conduzidas diretamente pelo presidente da Kodak no Brasil, Gilberto Farias.  O encolhimento do grupo no Brasil passa também pelo fechamento em definitivo da Kodak Express, rede com aproximadamente 100 pontos de venda em todo o Brasil. Os lojistas, que há tempos não têm reposição de câmeras fotográficas e acessórios da fabricante, serão obrigados a retirar da fachada a marca Kodak Express. O prazo final é dezembro de 2016. Há quem diga, inclusive, que, depois de concluir a venda do condomínio de São José dos Campos e o fechamento da Kodak Express, será a vez do próprio Gilberto Farias sair de cena.  Com a extinção da rede de lojas, a Kodak deixa definitivamente o varejo e a prestação de serviços de impressão de fotografias para se concentrar na venda de máquinas e equipamentos à indústria gráfica, em linha com a reestruturação global de seus negócios. A Kodak não comentou o assunto.

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