Intervenção em outros estados já está no radar do Exército

  • 2/03/2018
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No Alto Comando do Exército já existem simulações contemplando a possibilidade de intervenção federal na segurança pública de outras unidades da federação, simultaneamente  às operações no Rio de Janeiro. O caso de maior visibilidade e apelo, depois do Rio, talvez seja o do Rio Grande do Norte, onde forças militares já foram empregadas por três vezes no intervalo de um ano e meio. No entanto, a julgar pelas preocupações do Alto Comando do Exército, a situação de Roraima é mais grave e urgente, não apenas pelo seu efeito local, mas, sobretudo, pelo potencial impacto sobre outros estados.

Há pelo menos oito meses – ver RR edição de 5 de junho de 2017 – o serviço de Inteligência do Exército monitora o êxodo de venezuelanos pela fronteira. Os militares têm intensificado o combate à entrada de armas e drogas em meio ao desordenado fluxo de refugiados. São “mercadorias” que rapidamente se espalham para outras regiões do Brasil. O Alto Comando do Exército também vem acompanhando paripassutodos os procedimentos da operação no Rio de Janeiro.

Por ora, ressalte-se, não há previsão de reuniões extraordinárias por conta da situação no Rio. O Comandante do Exército, general Villas Bôas, tem recebido seguidos informes do interventor federal no estado, general Braga Netto. As ações militares no Rio são acompanhadas, praticamente em tempo real, a partir do Comando de Operações Terrestres (Coter), sediado em Brasília.

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