“Independentes” ganham força no PT

  • 1/10/2018
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Independentemente do resultado na corrida pela Presidência, a cúpula do PT terá um desafio pós-eleitoral: administrar uma nova configuração interna de poder que está prestes a eclodir das urnas. Os petistas que despontam como favoritos nas disputas estaduais são quadros à margem das correntes majoritárias da sigla e com um razoável grau de descolamento do comando nacional, notadamente da figura de Gleisi Hoffmann. Camilo Santana, favorito à reeleição no Ceará, é um caso emblemático. Ao longo da campanha, tem ignorado diretrizes da direção central do PT e seguido um plano de voo próprio. Mesmo após a oficialização da candidatura de Fernando Haddad, permaneceu mais próximo de Ciro Gomes, ao lado de quem já participou de comícios e carreatas. Um caso similar é o de Rui Costa, pule de dez para ser reeleito ao governo da Bahia já no primeiro turno. Não obstante sua relação com o ex-presidente Lula e a maior proximidade com Haddad, Rui carrega um histórico recente de embates com a direção do partido. Durante a indefinição da candidatura Lula, Costa deu várias declarações de que o PT poderia apoiar um presidenciável de outra sigla, fazendo coro ao seu padrinho político, Jaques Wagner.

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