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Jair Bolsonaro venceu a eleição se apresentando como o anti-Lula. Acaba de escolher como chanceler um diplomata que se apresentou durante sua campanha como o anti -Amorim. Ali e aqui, as identidades foram cuidadosamente modeladas conforme o esquema conservador de se mirar no inimigo, usandoum espelho invertido. Qual a surpresa? Por que o espanto? Tudo me parece de grande coerência. Se quiserem entender as ações publicitárias do próximo governo, façam assim: imaginem como os conservadores veem os passados governos do PT e multipliquem por menos um. Será um macaco de imitação às avessas. Inclusive no pragmatismo que provavelmente vai aparecer debaixo da lorota ideológica. Por isso, não fiquem espantados. Em breve, estarão mortos de tédio.
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