Edson Bueno é o “doutor paciência”

  • 11/09/2015
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Edson Bueno foi abalroado pela depreciação cambial, pelo rebaixamento do rating do Brasil, pela elevação do custo de captação no mercado internacional. Portanto, seus planos de construir ainda neste ano o maior grupo hospitalar do país com participação do capital estrangeiro ficam por ora adiados. O projeto de Bueno, que conta com toda a simpatia do governo, passa pela consolidação de hospitais independentes, notadamente de médio porte – leia-se em torno de 250 leitos – e fora dos grandes centros do país. Para tanto, o empresário chegou a conversar com grandes investidores internacionais. O fundo soberano de Abu Dhabi e um private equity ligado ao Goldman Sachs demonstraram interesse em se associar à Impar, holding de Bueno, estimulados pela mudança na lei que abriu as portas dos hospitais ao capital estrangeiro. No entanto, as moléstias da conjuntura falaram mais alto e as gestões não avançaram. Um dos empresários mais próximos de Dilma Rousseff, Edson Bueno não entrega os pontos. O projeto está bem guardado no bolso de seu jaleco e será retomado tão logo o pulso da economia volte a pulsar. Com uma carteira de oito hospitais e um faturamento próximo dos R$ 2 bilhões, a Impar pode avançar tanto por meio de aquisições como também pela construção de centros de referência em determinadas especialidades, como traumatologia, oncologia e cardiologia.

#Abu Dhabi #Goldman Sachs #Impar

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