DPSP destila o ódio dos seus controladores

  • 11/08/2015
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  A DPSP, holding que reúne as drogarias São Paulo e Pacheco, é um comprimido de Alka Seltzer num copo cheio d’água. No que depender dos 12 investidores egressos da São Paulo e donos de 40% do grupo, a associação que deu origem à segunda maior rede de farmácias do país vai virar borbulha. Eles querem vender sua participação no negócio. Para estes sócios, a convivência com a família Barata, antiga controladora da Pacheco, tornou-se praticamente insustentável. O motivo é o fracasso nas negociações para a venda da DPSP à norte-americana CVS, uma operação que permitiria aos acionistas do grupo embolsar cerca de US$ 2 bilhões. Os antigos acionistas da Drogaria São Paulo jogam a culpa pelo revés nas negociações com a CVS sobre os ombros da família Barata, do Rio de Janeiro. Inicialmente, o clã teria concordado com a proposta apresentada pelos norteamericanos. Quando tudo parecia se encaminhar para um acordo, os Barata teriam feito uma série de exigências, a maior delas um acréscimo de US$ 500 milhões em sua pedida. Na condição de majoritários, bateram a mão na mesa e não fecharam o negócio. Ressalte-se que esta foi a segunda vez em que o cavalo da CVS passou encilhado à frente da DPSP. Na primeira recusa, há cerca de um ano e meio, os ex-acionistas da Drogaria São Paulo engoliram o fim das negociações a seco. Agora, tudo indica, o copo d’água vai transbordar.

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