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A sessão da Comissão de Ética Pública da Presidência, marcada para a próxima terça-feira, dia 18, será revestida de simbolismo. Esta poderá ser a “última” reunião do colegiado, ao menos com o atual raio de ação do órgão. A tendência é que a Comissão de Ética perca gravidade no governo Bolsonaro, tendo suas funções vitais ainda que informalmente incorporadas pelo superministro Sérgio Moro. O ex-juiz já declarou publicamente que deverá atuar como um “conselheiro” de Jair Bolsonaro em casos de denúncias contra ministros e demais servidores do primeiro escalão, arbitrando sobre a demissão dos suspeitos. A julgar pela voracidade característica de Moro, tudo indica que o julgamento ético dos funcionários públicos terá uma espécie de fast track. E a Comissão da Presidência, por sua vez, será um penduricalho decorativo no organograma do Palácio do Planalto.
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