Clubes fazem romaria na porta da Caixa

  • 8/01/2016
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 Nada de Renato Augusto, Lugano ou Fred. O nome mais repetido pelos cartolas brasileiros neste início de temporada é o da presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior. Em meio ao cenário de recessão e à forte queda dos investimentos privados em marketing esportivo, o banco tornou-se peça chave no “esquema tático” de alguns dos maiores clubes do país para 2016. A fila de times que tentam se proteger sob a marquise da Caixa não para de crescer. Nos próximos dias, Atlético-MG e Cruzeiro deverão selar formalmente o acordo de patrocínio com o banco. Segundo o RR apurou, dirigentes dos dois clubes e executivos da CEF estiveram reunidos na última segunda-feira para acertar os detalhes finais dos contratos: cada um receberá, ao longo do ano, cerca de R$ 13 milhões.  Outro clube em avançadas negociações com a Caixa é o Santa Cruz, que subiu para a Série A do Campeonato Brasileiro. As cifras sobre a mesa giram em torno dos R$ 6 milhões, o mesmo valor que o banco paga ao outro time pernambucano da primeira divisão, o Sport. Segundo o RR apurou, nos últimos dias, Bahia, América-MG e Goiás também abriram conversações com a instituição financeira. Estima-se que os três contratos somados beirem os R$ 12 milhões ao ano. Em tempo: o próprio governador Fernando Pimentel teria intercedido junto ao banco a favor do América-MG.  A Caixa Econômica ainda não fechou o valor destinado ao futebol em 2016. Mas, somando-se as novas parcerias e a eventual manutenção de todos os contratos atuais, o orçamento poderá passar dos R$ 160 milhões, o que representaria uma alta de 45% sobre as cifras do ano passado. A renovação dos contratos com Corinthians, Flamengo e Vasco já está bem encaminhada. A tendência é que sejam mantidos os valores de 2015, respectivamente R$ 30 milhões, R$ 25 milhões e R$ 15 milhões. O mesmo se aplica à prorrogação dos acordos com nove clubes restantes da atual carteira de patrocínios da Caixa. A  Caixa Econômica não retornou o assunto.

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