Categoria: Startups
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Kavak retoma velocidade no mercado brasileiro
27/11/2023Após passar por alguns solavancos, a Kavak, plataforma de compra e venda de automóveis, fez uma série de ajustes no Brasil. A estratégia da startup mexicana está centrada em veículos premium. Internamente, os executivos trabalham com a meta de atingir o breakeven no país em 2024. Há previsão de novos investimentos, a partir da captação de US$ 810 milhões realizada no ano passado junto a HSBC, Goldman Sachs e Santander. A curta história da Kavak no Brasil, iniciada em 2021, é feita de ziguezagues. A startup chegou despejando investimentos, teve prejuízos e, ao longo de 2022, fez mais de 300 demissões.
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Venture capital é o novo princípio ativo da Eurofarma
13/10/2023A Eurofarma, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do Brasil, com faturamento na casa dos R$ 8 bilhões, está prestes a tirar do forno uma nova rodada de investimentos em biotechs. Segundo o RR apurou, os primeiros aportes devem ser anunciados até o fim do ano. Na mira, startups com projetos relacionados não apenas à produção de medicamentos, mas também soluções industriais na área biomédica. A empresa da família Billi montou um fundo de venture capital, Eurofarma Venture, com cerca de US$ 100 milhões em recursos.
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Kovi ganha mais combustível financeiro
2/10/2023A Kovi, startup de locação de veículos, realizou uma nova captação interna. Segundo o RR apurou, todos os fundos brasileiros que participam do capital acompanharam o aporte, entre os quais a Maya Capital, de Lara Lemann, filha de Jorge Paulo Lemann – a empresa é um dos maiores investimentos da carteira da gestora. Com os recursos, a Kovi ganha combustível financeiro em uma conjuntura particularmente difícil, diante da marcha a ré global da indústria de venture capital.
A estimativa da empresa, fundada em 2018, é atingir o breakeven no próximo ano, na esteira, principalmente, do aumento de receita. A startup deverá faturar neste ano algo em torno de R$ 450 milhões, contra aproximadamente R$ 300 milhões em 2022. Nos últimos meses, a Kovi atacou um dos principais riscos de corrosão do caixa, levando para dentro de casa os serviços de manutenção da frota.
Antes atendida por mais de 500 oficinas terceirizadas, a empresa montou três grandes centros de reparos de automóveis. Com isso, conseguiu mandar para o acostamento quase 50% dos custos com mecânica. A realidade mudou e a Kovi, também. A startup precisou fazer mudanças de rota em relação a sua estratégia inicial.
O projeto de expansão internacional – havia planos de entrada na Argentina e na Colômbia – foi adiado. A companhia permanece apenas no México, um braço importante da sua operação. Por ora, os planos de aumento do raio de atuação estão concentrados no Brasil – presente em São Paulo e Porto Alegre, a startup avalia sua entrada em outras capitais.
A última capitalização da Kovi, no valor de US$ 100 milhões, havia sido realizada em 2021. No rol de investidores figuram ainda Monashees, Ultra Venture Capital, leia-se Grupo Ultra, Global Founders e Peter Thiel, cofundador do Paypal. A empresa aposta em um segmento, o de subscrição de veículos, notadamente para motoristas profissionais de aplicativo, que tem uma estimativa de crescimento médio em torno de 22% ao ano no período de 2020 a 2030.

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Linda melhora sua saúde financeira
19/09/2023A healthtech Linda, dos investidores Rodrigo Victorio, Rubens Mendrone e Luis Roberto Lui, deve fechar até o início de outubro um aporte de fundos americanos. A startup, que desenvolveu uma tecnologia para diagnóstico precoce de câncer de mama, quase encerrou suas atividades, devido à estiagem de recursos. Coincidência ou não, sua saúde só melhorou após deixar de ser brasileira para se tornar canadense. Recentemente, os investidores mudaram a sede da empresa para Toronto. Será uma cabeça de ponte: o grande projeto da Linda é entrar no mercado norte-americano.

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Vulcan Capital coloca um pé fora da Loft
12/09/2023Mais um sinal de recuo no mercado brasileiro de venture capital: a Vulcan, gestora norte-americana de Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft, está vendendo sua participação na Loft. A startup de compra e venda de imóveis já viveu dias melhores. Na sua mais recente rodada de capitalização, em novembro do ano passado, seu valuation caiu de US$ 2,9 bilhões para US$ 1 bilhão.

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Healthtech mexicana a caminho do Brasil
8/09/2023A healthtech mexicana Welbe Care prepara seu desembarque no Brasil. Trata-se de um movimento chave para os planos de expansão na América do Sul. A startup, especializada na gestão de programas corporativos para a área de saúde, já tem genes brasileiros, a começar por seus fundadores, Eduardo Medeiros e Marcus Paiva. Como se não bastasse, no fim do ano passado, em uma rodada Seed, a empresa levantou o equivalente a R$ 25 milhões, captação liderada pela gestora paulista Volpe Capital.

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Conexa prepara nova rodada de investimentos
4/09/2023A Conexa está negociando com seus principais investidores uma nova rodada de capitalização. Entre os acionistas da healthtech, que já injetaram quase US$ 90 milhões no negócio, figuram pesos-pesados como Goldman Sachs Asset Management e General Atlantic. A empresa quer acelerar o ritmo de aquisições de startups. A Conexa, que começou como uma plataforma de telessaúde, escalou na pandemia. Em 2020, faturou algo como R$ 1,5 milhão. Sequer pagava as contas. Até 2024, deve passar dos R$ 200 milhões em receita.

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zMatch acelera para mais uma rodada de captação
17/08/2023A zMatch, startup de carros elétricos controlada por Sylvio de Barros, está preparando sua segunda rodada de capitalização. Novos fundos internacionais devem entrar no negócio. Segundo o RR apurou, o aporte servirá de combustível para os planos da companhia de operar em outros países, notadamente na América do Sul. Em conversa com o RR, a empresa confirmou que tem tido “conversas constantemente com fundos internacionais e também nacionais que demonstram interesse pela zMatch e estão acompanhando nossa operação de perto.” A startup informou ainda que “o interesse pelo setor de transição energética, especialmente relacionado à mobilidade e energia limpa (exatamente o foco de nossa operação) é bastante alto atualmente.” A zMatch disse também que “já estudamos, sim, a internacionalização de nossos serviços e produtos”, ainda que neste instante a prioridade seja consolidar o crescimento dos negócios no Brasil.
Em março, a zMatch recebeu um primeiro aporte, de R$ 50 milhões, liderado pelo Revolution, fundo de venture capital que tem Jorge Paulo Lemann entre seus limited partners. A zMatch é um clube de assinaturas de carros elétricos. O idealizador do negócio entende do riscado. Sylvio Barros fundou o Webmotors, uma das primeiras plataformas de venda online de carros no país, posteriormente vendida para o Santander.