Categoria: ESG

ESG
Trabalhar na Caixa não faz muito bem à saúde
1/11/2023A Caixa Econômica Federal é a instituição estatal com maiores problemas de saúde mental entre as suas congêneres, segundo o Instituto Philos, especializado nessa medição e que constrói periodicamente um ranking sobre o assunto. O Philos, porém, não explica por que a CEF lidera esse indesejável levantamento.

ESG
Fundo chileno chega ao Brasil para investir em startups ESG
10/10/2023O fundo chileno NESsT, que investe em projetos com impacto social e ambiental, vai entrar no Brasil até o fim do ano. A informação foi divulgada há pouco pelo site Diario Financiero. O NESsT, fundado em 1997, em foco na América Latina e Europa Central. Por dez anos, operou um modelo voltado ao financiamento de ONGs. Mais recentemente, passou a dar prioridade a aportes em startups vinculadas à temática ESG. A organização possui dois braços de investimento. O Programa de Aceleração de Empresas Sociais é voltado para empresas para menor porte com doações recuperáveis, entre US$ 25 mil e US$ 100 mil, com recursos fornecidos por grandes grupos internacionais, como a varejista sueca Ikea, o JP Morgan e a Cisco. Já a segunda linha é o capital de risco. É por onde o NESsT vai desembarcar no Brasil. O Fundo Lírio na América Latina e o Fundo Violet na Europa Central são destinados a startups mais maduras com valores entre US$50 mil e US$500 mil.
Observação RR: Além da retomada de investimentos soberanos, leia-se, sobretudo, aportes da Alemanha e da Noruega, o Brasil tem atraído fundos dedicados a projetos com impacto ambiental e social. Na última semana, por exemplo, a 3M anunciou o Brasil como seu novo hub de ESG e inovação, com a construção de um centro de pesquisas em Manaus. Em 2022, mais de 50 companhias do brasileiras entraram no ranking ‘Best for the World’, da B Lab Global. Entre os principais pilares de avaliação estão o impacto na comunidade e meio ambiente. Houve um aumentou de 38% em relação ao ano passado. Nos últimos treze anos, as startups brasileiras de ESG levantaram um total de US$2,43 bilhões.

Destaque
Governo estuda usar BNDES e Petrobras como “avalistas” dos green bonds brasileiros
9/10/2023O governo reserva um papel importante para o BNDES e a Petrobras no lançamento de títulos verdes já anunciado pelo ministro Fernando Haddad. A ideia em discussão na equipe econômica é usar o banco de fomento e a petroleira para garantir a emissão na Bolsa de Nova York, estimada em R$ 10 bilhões pela própria Pasta da Fazenda. BNDES e Petrobras entrariam comprando parte dos títulos, como forma de estimular a demanda e assegurar a colocação dos green bonds.
Seria quase uma operação de tesouraria soberana. As duas estatais funcionariam como uma espécie de avalistas do lançamento, em um gesto eivado de simbolismo. Ao investir nos papéis, as duas estatais, ou seja, o próprio governo afiançaria os títulos soberanos com selo ESG. Seria a União comprando a União. De quebra, BNDES e Petrobras colocariam em sua carteira papéis com um razoável potencial de rentabilidade.
A petroleira, ressalte-se, tem em tesouraria cerca de R$ 4,7 bilhões em títulos públicos. Já o BNDES é um tradicional financiador da União: carrega em carteira aproximadamente R$ 66 bilhões em papéis emitidos pelo Tesouro.
A medida é vista na equipe econômico como um “seguro emissão” ou algo que o valha. A necessidade do BNDES e da Petrobras entrarem ou não na operação e o volume de títulos adquiridos por ambos dependeriam da procura pelos papéis. O cuidado é mais do que justificável. Haddad e seus assessores tratam esse primeiro lançamento de green bonds do Tesouro fundamental, quando não determinante para o êxito de futuras operações similares. Conforme o RR já informou, a equipe econômica já tem planos de lançar outras duas tranches de títulos ESG: uma voltada à Europa e outra especificamente para o que seria um sindicato de fundos soberanos do Oriente Médio. A equipe econômica considera o lançamento dos bônus verdes como uma de suas iniciativas mais relevantes, algo capaz de mudar o patamar do Brasil na captação de recursos internacionais. O objetivo é engendrar um mercado permanente, com potencial de resiliência, que permita emissões com alguma regularidade.

ESG
Starbucks faz nova emissão atrelada a metas ESG
17/08/2023O RR apurou que o Starbucks Brasil estaria preparando uma nova captação vinculada a metas de sustentabilidade. A operação seria fechada até outubro, com um valor superior à emissão de R$ 20 milhões realizada em novembro do ano passado. Uma tacada pioneira, diga-se de passagem: na ocasião, a empresa lançou a primeira nota comercial privada verde, em parceria com o Banco Votorantim. Mais uma vez, a Starbucks pretende lançar mão de Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCS), uma espécie de commodity ambiental ESG, com representação digital (em blockchain), que financia a conservação de florestas. Entre outras metas, a companhia se compromete a reduzir as emissões de suas operações direitas e de sua cadeia de fornecedores em 50% até 2030.
ESG
Brasil é peça central no plano de descarbonização da RHI Magnesita
30/06/2023A RHI Magnesita, um dos maiores fabricantes mundiais de refratários, está desenvolvendo estudos para a produção de hidrogênio verde. O grupo pretende utilizar gradativamente novas fontes de energia limpa nas fábricas de Contagem (MG) e Brumadinho (BA), dentro de um plano global que se estende ainda às demais 26 plantas industriais em dez países. O Brasil é peça fundamental no processo de transição energética da RHI. Aliás, é peça importante em tudo que diz respeito à RHI: o país responde, sozinho, por mais 20% do faturamento da companhia em todo o mundo. O conglomerado de origem austríaco tem como meta reduzir as emissões de carbono de escopo 1, 2 e 3 em 15% até 2025.
ESG
Cedae entra firme na agenda ESG
18/11/2022O novo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Cedae, Antônio Carlos dos Santos, iniciou suas atividades com o plano de fazer da empresa uma referência em governança ESG no espaço de um ano. É uma revolução tendo em vista as práticas das empresas congêneres. A ver. Com os recentes leilões de saneamento do Rio, a estatal passou a concentrar sua atividade na operação dos grandes sistemas produtores da Região Metropolitana (Guandu, Imunana-Laranjal, Ribeirão das Lajes e Acari), com a captação e tratamento da água distribuída pelas concessionárias do estado.