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A “Fazenda Albor”, maior Parceria Público-Privada de habitação da América Latina e menina dos olhos de Geraldo Alckmin, tornou-se um problema de razoáveis proporções para o governo paulista. Hoje, quando os envelopes da concorrência para a construção de mais de 13 mil moradias populares forem abertos, os vencedores da licitação deixarão o pregão sem saber quando as obras vão começar. O projeto, de R$ 2 bilhões, engloba três municípios: Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba.
Ocorre que os dois últimos resistem em conceder benefícios fiscais, leia-se isenção ou abatimento do IPTU e do ISS para as construtoras, incorporadoras e demais empresas que atuarem no projeto. As tratativas entre o governo paulista e as duas prefeituras têm sido tensas. Na semana passada, a equipe de Alckmin fez uma série de gestões para resolver o impasse antes da licitação.
No entanto, até a sexta-feira, as partes não haviam chegado a um acordo. Consultada, a Secretaria da Habitação de São Paulo informou que “o cronograma para a negociação com as cidades segue dentro do previsto”. As Prefeituras de Itaquaquecetuba e Arujá não se manifestaram.
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