Brasil e Espanha são as ações em alta na “Bolsa da Rússia”

  • 12/06/2018
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Os “títulos” do Brasil e da Espanha estão em alta. Circulou ontem no mercado relatório produzido pela LCA Consultores apontando as duas seleções como favoritas para a conquista da Copa do Mundo. De acordo com o estudo, assinado por quatro economistas, o Brasil tem 28,17% de chances de ser campeão, contra 26,98% dos espanhóis. Em terceiro lugar, distante da dupla, surge a Alemanha, com 15,52%. A seleção canarinho tem ainda 61,08% de probabilidades de alcançar as semifinais e 43,81% de chegar à decisão.

Já a Espanha, de acordo com o estudo, tem até mais chances de ficar entre os quatro semifinalistas (63,49%), ainda que uma possibilidade menor de jogar a final (41,92%). Segundo o relatório, Alemanha (52,22%) e França (38,54%) completarão as semifinais. Aviso a Tite: de acordo com a predição, o caminho da seleção brasileira até o título terá México nas oitavas, Bélgica nas quartas, França na semifinal e Espanha na final. Oxalá! Ressalte-se que, em 2014, os oráculos da LCA falharam. O mesmo estudo indicou o Brasil como o mais forte candidato ao título, com 20% de probabilidades.

Ainda assim, justiça seja feita, o trackrecords é positivo. Em 2010, na África do Sul, o relatório cravou a Espanha como a favorita à conquista, o que, de fato, se consumou. E, na última Copa, mesmo errando o campeão, o estudo apontou três dos quatro semifinalistas – Brasil, Alemanha e Argentina. E o 7×1? Essa era absolutamente imprevisível. O modelo desenvolvido pelos economistas da LCA se baseia no vertiginoso cruzamento de dados de uma amostra de cerca de três mil jogos entre seleções desde a Copa de 2014. Em vez do ranking Fifa, o estudo utilizou o “Elo rating”, sistema desenvolvido por um físico de origem húngara para inferir de forma rápida a “habilidade” de jogadores de xadrez. O conceito, segundo os economistas, pode ser aplicado em qualquer jogo de soma zero, caso do futebol.

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