Azteca deixa um rastro de dívidas trabalhistas

  • 11/01/2016
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   O derretimento do Banco Azteca no Brasil não é uma ameaça apenas para seus clientes – o correspondente a 32% dos depósitos não conta com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A liquida- ção extrajudicial da institui- ção, anunciada na última sexta-feira pelo BC, aumenta também a agonia de funcionários e ex-empregados. O banco do empresário mexicano Ricardo Salinas acumula uma extensa folha corrida na esfera trabalhista. Quase um ano após demitir quase 500 pessoas, o Azteca ainda não teria honrado o pagamento de todas as verbas rescisórias.  Os processos contra o banco se multiplicam na Justiça do Trabalho, não apenas em Recife, onde o Azteca está sediado, mas também em outras cidades do Nordeste. As denúncias vão de dispensa sem negociação coletiva com os sindicatos a atrasos no pagamento das indenizações e assédio moral. Na capital pernambucana, os ex-funcionários têm feito manifestações recorrentes em frente à sede da instituição, na Avenida Domingos Ferreira, e em outros pontos da cidade. Na Paraíba, o Ministério Público do Trabalho já ajuizou uma ação civil pública na 2ª Vara do Trabalho pedindo que o Azteca pague uma multa em torno de R$ 5 mil por cada trabalhador que tenha sido demitido sem acordo coletivo e quitação O Banco Azteca não comentou o assunto.

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