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Privalia entra no carrinho de compras do Mercado Livre
O RR apurou que o Mercado Livre está em negociações para a compra da Privalia, maior outlet virtual de moda do Brasil. As cifras giram em torno de R$ 1,2 bilhão. As tratativas são conduzidas pelo Itaú BBA. O plano inicial da francesa Veepe, controladora da Privalia, era sair do negócio gradativamente. No entanto, a frustrada tentativa de IPO da companhia, em julho, precipitou a decisão de deixar o Brasil. Procurados, Mercado Livre e Privalia não quiseram se pronunciar. Com a aquisição, o faturamento anual do Mercado Livre no Brasil passaria de R$ 11 bilhões para cerca de R$ 12,5 bilhões. O ganho maior, no entanto, viria com a expansão dos negócios na área de moda, que hoje está longe de ser a principal operação da plataforma de e-commerce. O Mercado Livre quer avançar, por exemplo, sobre o território de grandes grupos de varejo com atuação híbrida – ou seja, vendas físicas e online -, casos da Renner e da Riachuelo.

Renner entra na briga pela Marisa
A Marisa está no centro de uma disputa acirrada. O RR teve a informação de que a Renner estaria tentando atravessar as negociações entre a Americanas e a rede de vestuário e fechar a compra da companhia. A chave para superar a empresa de Jorge Paulo Lemann e cia. seria um prêmio maior sobre o valor de mercado, de até 25%. Tomando-se como base o preço da ação da Marisa no fechamento de ontem, a proposta da Renner ficaria em torno de R$ 2,5 bilhões. Segundo uma fonte envolvidas nas negociações, a Americanas teria acenado com um prêmio em torno de 15%, ou seja, uma proposta de aproximadamente R$ 2,3 bilhões. Procuradas pelo RR, Renner e Marisa não se pronunciaram. A Renner, cabe ressaltar, se armou até os dentes para esta batalha. Em abril, captou quase R$ 4 bilhões por meio de uma oferta de ações. Do ponto de vista do perfil operacional, a incorporação da Marisa pela Renner faz até mais sentido do que a associação com a Americanas. Ambas têm uma atuação concentrada no varejo de moda, com vários fornecedores em comum. A fusão entre Renner e Marisa resultaria em uma rede com mais de 900 lojas e faturamento na casa dos R$ 8 bilhões.
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Startups em série
R$ 50 milhões. É a munição que José Galló, ex-CEO da Renner, carrega no coldre para novos investimentos em startups. Galló já despejou R$ 10 milhões na plataforma de entregas Delivery Center, onde tem como sócios Multiplan, BR Malls, entre outros
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O tango da Renner
O RR apurou que a Lojas Renner prepara-se para desembarcar na Argentina neste ano – em 2017, a rede entrou no Uruguai, onde já tem sete lojas. Será o batismo de fogo de Fabio Faccio. A partir de abril, o executivo terá a responsabilidade de comandar a Renner no lugar de José Galló, tratado como um mito por aquelas plagas.
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Klein e Aberdeen vão juntos ao shopping
Michael Klein, que ficou mais conhecido por ter sido dono das Casas Bahia, abriu negociações com a Aberdeen para que a gestora de recursos entre no capital da CB, sua empresa de participações e investimentos. A CB tem R$ 2,5 bilhões em caixa e 350 imóveis com valor de mercado de R$ 4,5 bilhões. O plano de Klein é se capitalizar para adquirir shoppings no Brasil e em outros países da América do Sul. Consultadas, a CB e a Aberdeen negaram a transação. Mas, segundo informação filtrada junto à CB, o ativo mais cobiçado por Klein é a General Shopping, uma das grandes no segmento de outlets, controlada pela família Veronezi. No início do ano, a Aberdeen fez um sobrevoo na General Shopping, mas não conseguiu fechar um acordo. Os Veronezi acharam baixo os valores apresentados pela Aberdeen. Se tivessem aumentado o preço na ocasião, estariam sorrindo de orelha e orelha. Depois de três anos de prejuízos – em 2015, chegou a R$ 550 milhões –, a General Shopping está enxergando o azul em 2016. As vendas aumentaram 10%. A companhia tem quatro outlets e mais 15 shoppings. A Aberdeen é uma das maiores acionistas da Renner e tem na carteira R$ 21 bilhões em ativos sob sua gestão no país. A estratégia no mercado brasileiro passa por aquisições sempre como minoritários em empresas do setor. Ela veste como uma luva no plano de Klein de aumentar o capital da CB e crescer através da compra de novos shoppings. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: General Shopping.
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Renner e Caixa Econômica desafiam a conjuntura adversa
No momento em que o varejo atinge temperaturas cada vez mais baixas e os índices de inadimplência fervem, Lojas Renner e Caixa Econômica Federal costuram a primeira grande associação na área de crédito ao consumidor desde que o “finado” HSBC Brasil se uniu à Máquina de Vendas (Ricardo Eletro e Insinuante), em 2012. O que está em jogo é a montagem de uma operação que, no seu primeiro ano, deverá movimentar cerca de R$ 1 bilhão. O ponto de partida é a criação da nova financeira da Renner. Segundo o RR apurou, o pedido de autorização será encaminhado ao Banco Central nos próximos dias. A Caixa ficaria com 50% do capital da nova empresa. Teria ainda participação direta na gestão, com a indicação de um ou até dois diretores. Procuradas, Renner e CEF negaram as negociações. Caso a operação se consume, a Renner, voltada às classes B e C, contará com a escolta financeira de um banco que entende de povo como poucos. A Caixa Econômica, por sua vez, terá acesso a um balcão que não para de crescer. Hoje, são 180 lojas, número que ganha um reforço se computados os 30 pontos de venda da Camicado, especializada em artigos para o lar. Sabe-se, no entanto, que a Renner pretende duplicar sua rede, com a abertura de 200 lojas nos próximos cinco anos. E a crise no varejo? Por ora, a empresa é a exceção que confirma a regra. No ano, acumula um aumento de 10% no tíquete médio, um avanço de 20% na receita e um crescimento do lucro na casa dos 30% – o maior entre as redes do segmento de vestuário. Para a Caixa Econômica, o acordo com a Renner teria anda um forte valor simbólico. A CEF é uma instituição financeira em busca do tempo perdido. No auge do crédito direto ao consumidor, no governo Lula, a Caixa não entrou para valer na briga pelo balcão das grandes redes varejistas, um duelo protagonizado pela banca privada. Nesse período, amarrada às atribuições de agente público, a CEF se concentrou, notadamente, na tarefa de injetar recursos em pequenas e médias redes do comércio. Agora, põe o pé na Renner em um momento de provação do varejo e do crédito ao consumo. O comércio acumula queda de 1,2% no ano e, nos últimos 12 meses, o número de inadimplentes no Brasil saltou de 51 milhões para quase 57 milhões.
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Contramão
A Renner já faz por merecer uma honraria do Ministério do Trabalho. Além de anunciar duas mil contratações, pretende abrir 45 lojas neste ano e 50 em 2016. Consultada, a Renner não se pronunciou sobre os números do ano que vem.
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