Política

“Política armamentista” de Lula já está engatilhada

  • 21/11/2022
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Os integrantes do comitê de transição da Defesa ainda não foram convidados, mas os assessores mais próximos de Lula já têm uma pauta pronta para a política da comercialização e acesso às armas. As propostas visam, ao mesmo tempo, regulamentar o setor e comprometer o clã dos Bolsonaro com as excessivas liberações, que teriam sido feitas muitas vezes para atender aos próprios interesses. Algumas das medidas seriam limitar os CACs ao número atual, impedindo a proliferação desses Clubes, que se tornaram sucursais dos filhos do presidente Bolsonaro; criar categorias específicas para o acesso de armas, tais como tiro prático, colecionador, caçador, atribuindo o controle a órgãos distintos (Polícia Federal, Ibama etc..); acabar com a importação de armas (a medida incomodaria muito os filhos do Bolsonaro); não permitir a compra de AR-15; e restringir o acesso a arma de grande calibre somente para caçadores. A “nova política armamentista”, portanto, incomodaria menos à indústria de armas do que ao Palácio do Planalto. Essa combinação pode ser considerada um padrão para diversas políticas setoriais: regulamentar novamente o que foi instituído no atual governo com ênfase nas mudanças que cortam na carne o clã Bolsonaro.

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