Plano Nacional de Fertilizantes começa a brotar do subsolo

  • 8/04/2022
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Uma das grandes apostas do governo para reduzir a dependência brasileira dos fertilizantes importados está saindo do papel. Segundo o RR apurou, a Galvani Fertilizantes pretende iniciar até junho as obras para a exploração da mina de fosfato de Itataia, no Ceará. Esta é uma das maiores jazidas do insumo no Brasil, com reservas estimadas em nove milhões de toneladas. O investimento gira em torno de R$ 2,5 bilhões.

Quando atingir sua capacidade máxima de produção – cerca de 500 mil toneladas por ano -, a jazida cearense poderá reduzir a necessidade de importação de fosfatados em até 40%. Procurada, a Galvani não quis se pronunciar. A partida na extração da mina de Itataia pode ser considerada o primeiro movimento concreto do recém-lançado Plano Nacional de Fertilizantes. Trata-se, inclusive, de um dos projetos incluídos no programa.

A Galvani tem ainda como parceira a INB (Indústrias Nucleares do Brasil), que vai explorar as 80 mil toneladas de urânio existentes na mina. O empurrão que faltava para o projeto veio do Ibama. Há cerca de duas semanas, o Instituto concedeu as licenças ambientais prévias para a exploração da jazida. Sob certo aspecto, trata-se de um sinal de que o governo está, de fato,  empenhado em viabilizar o aumento da produção de fertilizantes no país. Os pedidos de licenciamento da mina cearense dormitavam no Ibama há mais de uma década.

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