Buscar
Política externa
Nicolás Maduro está provocando um racha na base sindical brasileira. O motivo é o manifesto de apoio ao presidente venezuelano divulgado conjuntamente pela CUT, Força Sindical e Central dos Sindicatos Brasileiros. Há informações de que a UGT (União Geral dos Trabalhadores) e a NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) se recusaram a assinar o documento. Um dos pontos nevrálgicos de discórdia foi o trecho que cita a “realização soberana e democrática da eleição presidencial” na Venezuela.
A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) também se negou a subscrever o manifesto. Mas, nesse caso, por uma razão oposta à da UGT e NCST: no seu entendimento, acreditem, o texto deveria ter enaltecido ainda mais a figura de Maduro. Para se ter uma ideia da dimensão da fissura entre as centrais sindicais, o tema foi levado à presidente do PT, Gleisi Hoffmann. CUT e Força Sindical tentaram se valer do seu peso político para, digamos assim, convencer a UGT e a NCST a assinar o desagravo a Maduro. Se Gleisi tentou persuadir as duas entidades, ninguém sabe, ninguém viu.
Todos os direitos reservados 1966-2024.