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planosMichael Klein
O voo errático de Samuel Klein
Michael Klein sonhou que o Barão Vermelho, Manfred Von Richthofen, pilotando o seu Fokker Dr. I, dava rasantes sobre a frota da Icon Aviation, abatendo vários jatos. Klein comprou a empresa de afretamento aéreo em 2016 com as dívidas inclusas no pacote de venda. Como tem muito dinheiro imaginou-se que tiraria de letra as obrigações financeiras da empresa. De lá para cá, o passivo tem voado mais alto do que suas aeronaves. Já bateu a casa do R$ 1 bilhão. A situação é tão ruim que o empresário detonou o presidente da companhia. A mudança não traz grande animação. Com ela deverá vir também uma lista de corte de pessoal. Não é preciso recorrer a Freud para explicar o Barão Vermelho.
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Parece que o empresário Michael Klein gosta de fortes emoções. Apesar das dificuldades com a sua empresa de frete aéreo, pretende tomar outro risco no mercado. Quer concorrer com o Uber. A empresa se chamaria “K”, mais sofisticada do que o aplicativo de transporte. Teria carros grandes e potentes em um serviço de bordo quatro estrelas. Além da condução a vários destinos da cidade, ofereceria como programa lugar itinerante para reuniões ou mesmo longos passeios pela cidade para que se possa desfrutar um drinque ou um namorar um pouquinho.
O empresário Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia,vai juntar o céu e mar. Klein, que tem uma bem sucedida empresa de táxi aéreo – a maior do Brasil – estuda o ingresso em uma empresa de náutica. O modelo de negócio seria diferente: venda de lanchas e iates, assim como material de bordo, e aluguel de embarcações. Klein tem em comum com André de Botton, pioneiro em lojas de náutica no Brasil, o fato de ambos serem varejistas. De Botton, dono da falecida Mesbla, foi o criador da Mesbla Náutica. O final como se sabe não foi bom – a Mesbla foi fechada. Mas Klein até agora só tem acertado em seus negócios. E liquidez é o que não falta para sua aventura marítima.
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O retorno de Michael Klein ao varejo pode ter como pano de fundo a criação da maior rede de eletroeletrônicos do país, com três grandes bandeiras fincadas no mesmo solo. Além da aguardada reaquisição da ViaVarejo, o outro vértice desse triângulo seria a Máquina de Vendas. Ao menos no que depender do pool de bancos credores, entre eles Itaú e Santander, que está prestes a assumir o controle da rede varejista em troca de uma dívida de R$ 1 bilhão.
Segundo fonte de uma das instituições financeiras, a operação desenhada pelos bancos, virtuais acionistas da Máquina de Vendas, passaria pela associação de Klein à empresa. A Máquina de Vendas não fala sobre o assunto. Já Michael Klein garante não ter sido procurado pelos bancos e lembra que “tem um acordo de não competir com a ViaVarejo enquanto estiver no seu Conselho”. É verdade.
No entanto, essa restrição automaticamente cairia por terra se Klein vier a recomprar a ViaVarejo, hipótese que ele não nega. Neste caso, o caminho estaria aberto para o empresário ter um pé lá e outro cá e ser o elo entre os dois grupos varejistas, inclusive com o apoio financeiro dos bancos credores da Máquina de Vendas. Esta solda societária resultaria em um grupo com faturamento de mais de R$ 26 bilhões e quase duas mil lojas sob as marcas Casas Bahia, Ponto Frio e Ricardo Eletro. No curto e médio prazo, ao que tudo indica, um bom negócio; a longo prazo, um ponto de interrogação.
O desafio de Klein seria rentabilizar esse mundaréu de lojas no momento em que o varejo físico vai encurvando, perdendo musculatura e sendo canibalizado pelo e-commerce. Os bancos credores da Máquina da Vendas teriam participação em um negócio de proporção muito maior e valorizariam o seu passe para o momento de deixar o negócio. Klein, por sua vez, teria um retorno triunfal ao setor, comandando um negócio três a quatro vezes maior do que a Casas Bahia. E os atuais acionistas da Máquina de Vendas? Ricardo Nunes e Luis Carlos Batista seriam meros coadjuvantes, com uma participação minoritária e à margem da administração – uma “sanção” natural para quem, tudo indica, está entregando a alma aos bancos para evitar um destino ainda pior.
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Preliminares
Entre os demais candidatos à compra da ViaVarejo, notadamente a Americanas, o acordo entre Pão de Açúcar e Michael Klein foi interpretado como um “pré-contrato” para a transferência da rede varejista. Ambos abriram mão de qualquer disputa judicial remanescente da fusão entre a Casas Bahia e o Ponto Frio, em 2010. Com isso, limaram arestas pontiagudas para a venda da ViaVarejo. Segundo uma fonte enfurnada nas negociações, esta teria sido uma condição do Pão de Açúcar para reabrir as negociações com Klein sem risco de contestações judiciais. O empresário já retomou as conversações com fundos que devem se associar a ele na operação. Procurado, Klein disse “não confirmar as informações”. O Pão de Açúcar não se pronunciou.
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O projeto piloto de Klein
Dono de uma frota de 32 jatinhos e helicópteros, Michael Klein pretende cravar novas aquisições na aviação executiva – a exemplo da Global Aviation, incorporada no ano passado. Seus planos passam também pela infraestrutura aeroportuária, com a instalação ou compra de hangares. Serve de “passa-tempo” enquanto o grande projeto do empresário não decola: a reaquisição da Via Varejo e da sua Casas Bahia. Consultado, Michael Klein confirma que “avalia oportunidades na aviação executiva”. Em relação à Via Varejo, nem sim, nem não. Disse apenas “ter sido informado de que a venda foi suspensa por tempo indeterminado”. Quando o Casino reabrir essa porta, Klein lá estará.
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O avanço de Klein
Michael Klein diz aos quatro cantos que, além do Advent, tem outros dois fundos internacionais ao seu lado para comprar a ViaVarejo. Procurado por meio de sua assessoria, Klein disse “não confirmar a informação”.
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Os giros de Klein
Michael Klein roda feito um pião na ViaVarejo. Ora, diz que fica na empresa; ora, oferece sua participação de 27% para os grupos que negociam a compra do controle.
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