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planosGarantia da Lei e da Ordem
Sinal amarelo entre Maia e Alcolumbre
Serão fundamentais, amanhã, as movimentações no Senado sobre o projeto que repõe a prisão após condenação em segunda instância.
Isso porque Rodrigo Maia, com a firmeza que tem marcado sua atuação, “bateu o pé” hoje, deixando claro que a Câmara levará à frente emenda constitucional sobre o tema. No senado, Alcolumbre, em negociações que incluem o ministro Moro, articula mudanças em artigos do Código Penal, que poderiam ser aprovadas por maioria simples.
Questão é complexa, por dois motivos centrais, que devem gerar desdobramentos amanhã:
1) Pela polêmica e os interlocutores que o projeto envolve – de Moro a Lula –, se discordância for mantida pode degenerar em início de desgaste significativo entre Câmara e Senado (bem como entre Maia e Alcolumbre);
2) Mídia e opinião pública parecem divididas sobre o tema. Por um lado, há visão favorável à retomada da prisão após condenação em segunda instância. Por outro, há temores de que a iniciativa do Senado seja vista como inconstitucional. E, no âmbito político, precipitada.
Embate ideológico e violência no campo
Afirmação do presidente Bolsonaro de que vai enviar ao Congresso projeto de lei que autoriza o emprego de operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para reintegração de terras vai provocar forte embate político, a partir de amanhã. Tendência é de que o presidente utilize o tema como cavalo de batalha para agradar sua base de apoio, sem efetiva mobilização no Congresso.
Ao mesmo tempo, anúncio deve atrair imediatos ataques da oposição e de setores da mídia, que apontarão na medida o provável aumento da violência no campo. Serão lembrados massacres como o de Eldorado de Carajás.
O novo PSL
Primeiros sinais de deputados do PSL que não acompanharão o presidente Bolsonaro em novo partido (Aliança pelo Brasil) devem se intensificar amanhã. Por enquanto incipientes, tendem a se multiplicar – abertamente ou em ações de bastidores – indícios tanto sobre movimentações voltadas para eleições de 2020 como prováveis realinhamentos no Congresso.
Greve de petroleiros
A conferir, amanhã, o grau de mobilização e o impacto na mídia do início da greve de petroleiros, prevista para durar 5 dias. Até o momento, nenhum movimento grevista – ou com qualquer demanda social que não a educação – conseguiu mobilização capaz de afetar as pautas do governo.
Aproximação com os EUA
O anúncio, hoje, do início da fase de teses do Global Entry, programa de testes que facilita a entrada nos EUA (sem substituir vistos) vai gerar boa repercussão para o governo amanhã. Ainda que se ponha na balança limitações da iniciativa, será interpretada – e vendida – como evidência de que avança a aproximação com os EUA.
Mercosul em risco?
Na contramão de noticiário positivo, na seara internacional virá insegurança gerada por declarações do primeiro-ministro Ernesto Araújo, hoje, aventando saída do Mercosul, caso o bloco não se concretize em medidas de liberalização econômica. Afirmações funcionarão como recado à Argentina e embutem um risco: qualquer resposta pode dar vazão à espiral de desentendimentos.
A saúde da construção civil
Vale conferir amanhã, a Sondagem da Construção e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) de novembro, ambos da FGV. Os dois indicadores vem de resultados positivos em outubro (aumento de confiança e queda de custos). Ao mesmo tempo, há dúvidas quanto ao fôlego da industria, como um todo, no final de ano e início de 2020. Números desta terça serão indicação importante para avaliar se a tendência positiva no setor de construção se manterá no futuro próximo.
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