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Em cima do telhado
Uma grande corretora de valores tem vendido seguidos lotes de ações da Eternit, pressionando ainda mais o preço do papel. Nos últimos 30 dias, o valor de mercado da companhia caiu 25%. No mercado, o movimento é visto como um sinal de que a saída da Eternit da recuperação judicial pode demorar mais do que o esperado.

Uma dupla elétrica na Eletrobras
A indicação do advogado Marcelo Gasparino para o Conselho da Eletrobras é um indicativo da nova – ou velha – composição de forças na companhia após a privatização. A presença de Gasparino na chapa leva a assinatura conjunta do investidor Lírio Parisotto e do banqueiro Juca Abdalla, do Banco Clássico, dois dos mais antigos acionistas da empresa. Parisotto e Abdalla mantêm, há anos, uma espécie de “coalizão” societária na companhia, votando sempre de forma uníssona no Conselho. Gasparino é homem de confiança de Parisotto. Entre outras missões, é a voz do investidor no Conselho da Eternit, onde ocupa o cargo de chairman. Ressalte-se que Marcelo Gasparino também coabita o board da Petrobras ao lado do próprio Juca Abdalla. Na prática, é como se Parisotto estivesse sentado na cadeira, votando junto com o dono do Banco Clássico.
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Contagem regressiva
A direção da Eternit trabalha com um novo deadline para a empresa sair da recuperação judicial: abril. A meta anterior, dezembro de 2021, foi para o espaço por conta das condições adversas do mercado. Também contribuiu a suspensão momentânea das atividades da Sama no ano passado. A produtora de amianto crisotila, controlada pela Eternit, vive aos trancos e barrancos com o Ministério Público por conta das restrições ao mineral.
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Disputa no amianto
O Ministério Público Federal deverá recorrer ao Supremo contra a recente decisão do STJ de permitir a retomada da produção da mineradora Sama, leia-se Eternit, que atua na extração de amianto crisotila. O MPF aponta a inexistência de “limites seguros” para a exposição de trabalhadores e moradores da região ao mineral. Ressalte-se que o STF baniu o uso do amianto no Brasil. No entanto, a Eternit alega que toda a produção da Sama, na reserva de Minuaçu (GO), é destinada à exportação. Consultado, o MPF informou que “a Procuradoria Geral da República não adianta posicionamentos”. A Eternit não quis se pronunciar.
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Mudança de forças na Eternit
A decisão do investidor ativista Luis Barsi de reduzir sua participação na Eternit deve provocar um rebalanceamento do poder dentro da companhia. Quem mais se fortalece é o presidente do Conselho de Administração, Marcelo Gasparino, indicado pelo investidor Lírio Parisotto. Um dos maiores acionistas da fabricante de telhas, Parisotto é o antípoda de Barsi- ambos têm um longo histórico de desentendimentos dentro da empresa. Na contramão, quem perde peso é o conselheiro Marcelo Auricchio, indicado por Barsi para o cargo.
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Sinal de alento
Segundo fonte próxima à empresa, a Eternit trabalha com a hipótese de encerrar sua recuperação judicial até agosto, quatro meses antes do previsto.
…
Os R$ 102 milhões arrecadados com a venda da Companhia Sulamericana de Cerâmica não vão nem esquentar no caixa da Eternit. O dinheiro será integralmente usado para o pagamento de credores.
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Fim de linha
A Eternit procura um comprador para a Companhia Sulamericana de Cerâmica. O que já estava ruim degringolou de vez com a pandemia. Em recuperação judicial, a fabricante de cerâmicas paralisou a produção e demitiu boa parte de seus funcionários. Para não falar das perdas da Eternit com a proibição ao amianto.
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MPF avança sobre Saint Gobain e Eternit
O MPF está montando uma “força-tarefa do amianto” – liderada pelo procurador-chefe do órgão em Brasília, Ubiratan Cazetta, e pelo procurador da República Roberto Vieira. O grupo vai apurar se a Saint-Gobain e a Sama Mineração, leia-se Eternit, estão cumprindo a condenação que sofreram em 2018. Há denúncias de que ambas vêm descumprindo termos da sentença proferida pelo juiz federal João Batista Junior.
Além de uma multa de R$ 31,4 milhões, Saint-Gobain e Sama foram obrigadas a reparar danos ambientais nos arredores da mina de amianto de Bom Jesus da Serra (BA). Procurada, a Saint Gobain informou que “não comenta processos judiciais em andamento”. A Sama, por sua vez, não se pronunciou. O pano de fundo é o imbroglio em torno do uso do mineral na produção de telhas e caixas d ́água no Brasil.
O STF baniu o amianto por conta de seus efeitos cancerígenos. A Saint Gobain abandonou a utilização da matéria-prima, embora ainda pague pelo passado. Já a Sama retomou a extração na mina de amianto de Minuaçu (GO), com base em lei estadual que confronta a decisão da Suprema Corte.
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O emprego ou a saúde?
Aos olhos dos ministros do STF, a Eternit estaria por trás dos seguidos recursos impetrados por entidades sindicais do setor de mineração no intuito de impedir a imediata proibição do amianto no Brasil. Para todos os efeitos, os trabalhadores, justamente os mais expostos aos riscos cancerígenos da matéria-prima, pedem que a suspensão seja aplicada de forma gradativa para impedir um onda de desemprego no setor. Não obstante o inegável impacto social e econômico da proibição, a Eternit sofrerá um duro golpe caso a decisão do STF seja mantida. A companhia terá de encerrar as atividades da mineradora Sama, sua controlada, e praticamente repensar toda a sua operação, baseada no amianto. Procurada pelo RR, a Eternit nega qualquer articulação com os sindicatos e afirma que “tais entidades tomaram as medidas cabíveis de forma independente”.
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Plano B da Eternit
A Eternit busca um sócio para a Companhia Sulamericana de Cerâmica (CSC), sua controlada. O fortalecimento financeiro da CSC, com o aumento da sua produção, é uma das grandes apostas do grupo para compensar a proibição do uso do amianto no Brasil. O banimento da matéria-prima está no centro da crise que levou a Eternit à recuperação judicial, com mais de R$ 250 milhões em dívidas.
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