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Disputa entre Congresso e Ministério da Economia e aumento de gastos sociais
INSTITUCIONAL
Disputa entre Congresso e Ministério da Economia e aumento de gastos sociais
Estará em pauta amanhã uma disputa entre o Ministério da Economia e o Congresso pela liderança em relação tanto às medidas sociais a serem tomadas para mitigar os efeitos do coronavírus quanto no controle de sua aplicação.
A principal expressão desse cenário será a tramitação da PEC do “Orçamento de Guerra”, que cria um orçamento paralelo – e sem limitações prévias – para gastos no combate à doença. Haverá acordo em relação à liberação dos investimentos, já que o Congresso busca puxar para cima todos os gastos sociais.
O ponto de atrito pode vir, no entanto, da possibilidade, prevista no projeto, de que os parlamentares possam vetar decisões do Comitê de Gestão de Crise, caso avaliem que elas extrapolam o escopo do enfrentamento ao coronavírus.
Outro tópico de discussão será a iniciativa, aprovada hoje pelo Senado, ampliando o alcance do benefício a ser pago para trabalhadores informais, intermitentes e microempreendedores individuais (MEIs).
De uma forma ou de outra, um desdobramento é certo, a despeito de qualquer disputa de poder: os gastos do governo para apoiar tanto o setor empresarial quanto os trabalhadores – informais ou não – ainda se ampliarão ao longo da semana. Bem como as cobranças para que sejam implementados de maneira acelerada.
Nesse âmbito, vale atenção ainda para um outro ponto: o crédito bancário. Tudo indica que, apesar das diversas medidas já tomadas pelo governo, novos movimentos terão que ser feitos para que os bancos não represem o dinheiro, com receio do forte aumento nos riscos envolvidos, além da perda de financiamento externo para operações. Haverá aí um novo cabo de guerra entre o setor bancário e o produtivo – especialmente o de serviços.
POLÍTICA
Pressão dos caminhoneiros
Não se pode descartar a entrada em cena de caminhoneiros no jogo político, em apoio ao presidente Bolsonaro e à medidas para relativização do isolamento social – “ameaças” nesse sentido já ganharam corpo hoje. A iniciativa, no entanto, dificilmente sairá do campo da retórica, já que, dada a situação de emergência pela qual passa o país – e que vai se aprofundar nos próximos dias – o grupo perderá capacidade de mobilização. E o presidente hesitará em acioná-los.
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