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ECONOMIA
Ampliação de gastos
A questão central amanhã – no Brasil e no mundo – será a ampliação dos investimentos para mitigar os brutais efeitos econômicos gerados pela pandemia do coronavírus.
No Brasil, parece inevitável que o governo passe da liberação antecipada de recursos, concessão de crédito e adiamento de dívidas, que têm sido a parte central de pacotes até agora anunciados, para o gasto direto, voltado tanto a médias e pequenas empresas quanto a trabalhadores – informais e formais.
É o que já se desenha, ainda que de forma incipiente, no acordo com estados e em nova MP (que trará complementação de 1/3 de salários pelo governo), ambos anunciados hoje, após a desastrada divulgação – e pronta revogação – de medida que permitiria a suspensão total de pagamentos por 4 meses, sem demissões.
POLÍTICA
Protagonismo do Congresso
A defesa dessa mudança terá como protagonista o Congresso, com a liderança do presidente Rodrigo Maia.
Parlamentares serão polo menos agressivo na competição com o Planalto do que governadores, já que tentarão mostrar colaboração. Mas estarão de prontidão para assumir qualquer espaço deixado pelo presidente Bolsonaro. E devem propor ajustes em medidas que signifiquem cortes de salários/benefícios, caso não haja contrapartidas claras do governo.
Também nesse âmbito, após forte questionamento a sua liderança no combate ao coronavírus, estará no ar amanhã se Bolsonaro aprofundará o tom conciliatório adotado hoje em reunião com governadores do Nordeste ou se retomará linha de confronto.
Manter a conciliação implicará em concordância, mesmo que parcial, com medidas mais pesadas, que envolvam isolamento social e restrições ao comércio e circulação. O panorama, nesse caso, é incerto, já que o presidente fez aposta alta contra esse tipo de planejamento. Mas seu capital político estará em jogo.
PSICOSSOCIAL
Dias decisivos para a Saúde e para a opinião pública
No âmbito da Saúde e da Infraestrutura, próximos dias serão marcados por medidas emergenciais para o rápido aumento na quantidade de testes realizados e para a ampliação de leitos de UTI e para a regulação do transporte de cargas e pessoas, diante da escalada na propagação do vírus. O número de casos, mas igualmente de internações e mortes, nessa semana, será chave para determinar o impacto no país – social, econômica e politicamente.
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