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Política

Lula deve encontrar protestos na Bahia

17/01/2024
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O Gabinete de Segurança Institucional vai reforçar a vigilância para a visita de Lula à Bahia nesta quinta-feira. O presidente é popular no estado, porém, foi detectado que os trabalhadores da Caraíba Metais preparam uma grande manifestação em Camaçari, por ocasião da cerimônia de implantação do Centro de Tecnologia Aeroespacial da Bahia. Em recuperação judicial, a empresa vem atrasando o pagamento de salário dos empregados, inclusive o décimo-terceiro. A empresa admite dificuldades, mas atribui ao fato de que a sua controladora, a Paranapanema, não conseguiu se desfazer de ativos que permitem capitalizá-la, para retomar o fôlego produtivo. A empresa opera com cerca de 30% de sua capacidade. A Caraíba é o única forte smelter de cobre no Brasil, mas os sócios não estão dispostos a colocar mais dinheiro na empresa, o que agravou a sua situação. Aliás, a Caraíba é um case de dificuldade empresarial desde a sua privatização. Ou seja, a suposta receita para todos, às vezes não dá certo para alguns.

Em contato com o RR, o GSI afirmou que “no cumprimento de suas competências legais, adota todas as providências para zelar pela segurança das autoridades protegidas, com a colaboração dos órgãos de segurança pública federais e estaduais”.

#Bahia #Gabinete de Segurança Institucional #Lula #protestos

Negócios

Foi dada partida para a corrida pela compra da Eluma

4/05/2023
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A Termomecânica, uma das principais fabricantes de tubos do Brasil, uma grande empresa de outro setor e um fundo de investimento estariam em conversações com a Paranapanema para a compra da Eluma. A companhia está na prateleira desde o início do ano. A venda da Eluma é uma das poucas alternativas para a Paranapanema fazer caixa e abater parte do seu passivo. A holding minerometalúrgica tem uma dívida total na casa dos R$ 3 bilhões. Ressalte-se que, desse montante, apenas R$ 450 milhões estão protegidos pela recuperação judicial, processo iniciado em dezembro do ano passado. Ou seja: há quase R$ 2,5 bilhões em dívidas a descoberto, quase todas bancárias. 

Todos os candidatos a aquisição da Eluma estão em condições competitivas. Porém, em termos de sinergia e posição de mercado, ninguém teria mais a ganhar com a aquisição do que a Termomecânica. A empresa da família Arena passaria a ter algo perto de 50% das vendas de tubos de cobre sem costura para o setor industrial. A companhia é um dos maiores fabricantes de derivados do metal no país, com receita líquida superior a R$ 3,5 bilhões. 

#Eluma #Paranapanema #Termomecânica

Empresa

Cargill decide ser mais credora do que acionista da Paranapanema

1/03/2023
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A Cargill virou uma espécie de “inimigo íntimo” da Paranapanema. Segundo o RR apurou, a trading norte-americana – ao mesmo tempo acionista e credora da companhia – tem sido um osso duro de roer à mesa de negociações. De acordo com a mesma fonte, a Cargill já teria sinalizado ser contra a proposta de recuperação judicial apresentada pela empresa há cerca de duas semanas. A Paranapanema ofereceu aos credores da Classe III, onde os norte-americanos estão listados, um haircut de 50% sobre o valor do passivo e o pagamento em 48 parcelas, com dois anos de carência. Dona de pouco mais de 8% da empresa, a Cargill tem aproximadamente R$ 25 milhões em créditos a receber. Dito assim, pode soar como um valor pequeno. No entanto, a trading é a maior credora dessa categoria. 

 

A Paranapanema, ressalte-se, não está de braços cruzados, somente à espera de um “waiver” de seus credores. A empresa colocou à venda as fábricas de cobre da Eluma, sua controlada, em Santo André (SP) e Serra (ES), com o objetivo de fazer caixa e pagar os credores. Os recursos amealhados com a alienação dos ativos deverão ser destinados a um fundo de diretos creditórios e usados para o pagamento de credores financeiros. 

#Cargill #Paranapanema

Negócios

Venda da Paranapanema é o próximo capítulo de uma saga de fracassos

7/12/2022
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Os principais acionistas da Paranapanema estudam caminhos para a venda da companhia, que acaba de entrar com um pedido de recuperação judicial. O RR apurou que uma das hipóteses sobre a mesa é a transferência para uma empresa do segmento de não ferrosos. A Paranapanema seria oferecida a preços muito apetecíveis. A título de exemplo: o estatuto social prevê que “a alienação, direta ou indireta, de controle da companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição de que o adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de aquisição de ações tendo por objeto as ações de emissão da companhia”. Ou seja: um novo investidor teria de lançar uma OPA para comprar o que ainda restasse de ações em bolsa – a empresa é uma public company, com 100% de free float.

 

Uma pechincha. Com base na cotação de ontem, o valor de mercado da Paranapanema é de apenas R$ 200 milhões. O papel é negociado ao preço mais baixo dos últimos cinco anos. Apenas nos últimos dois dias, após o anúncio do pedido de recuperação judicial, a ação caiu 23%. Procurada pelo RR, a Paranapanema informou que “não comenta especulações de mercado”. 

 

Qualquer que seja o formato da operação, a transferência do controle da Paranapanema depende de uma costura complexa. O maior desafio é cerzir esse M&A a partir da intrincada teia societária da companhia. Trata-se de um balaio que mistura, entre outros, um banco estatal, a Caixa Econômica, investidores ativistas – Silvio Tini de Araújo e Luiz Barsi Filho -, um grupo da área de mineração, a Buritirama, e uma das maiores tradings do mundo, a Glencore. No entanto, entre os próprios acionistas, há um entendimento de que a recuperação judicial é apenas um paliativo. A Paranapanema precisa de um novo dono e de uma nova gestão. Precisa, sobretudo, de uma forte injeção de capital, algo que os atuais sócios não estariam dispostos a fazer.   

 

Está para surgir no Brasil uma corporação com tamanha coleção de ziguezagues e de fracassos quanto a Paranapanema, ao menos nas últimas duas décadas.  A exceção à regra são os primeiros anos, quando a companhia ainda estava nas mãos de seus fundadores, Octávio Lacombe, José Carlos de Araújo e Aloysio Ramalho Foz. Originalmente, a empresa era voltada à construção civil. A inflexão para a mineração veio na segunda metade dos anos 1960, notadamente a partir de 1969 com descoberta de minério de estanho na Amazônia. No início da década de 1970, a holding criou a Taboca, voltada à extração de cassiterita, e a Mamoré, dedicada à metalurgia do estanho e suas ligas. Em 1974, veio a primeira grande reviravolta, com a compra do grupo pelo BNDES. A promessa de construção de um grande grupo privado da área de mineração dava lugar a um projeto de Estado. Ou, como se veria nos anos seguintes, um projeto às custas do Estado.   

 

Em 1995, na gestão de Fernando Henrique Cardoso, ocorreu a segunda grande rearrumação da Paranapanema sob a regência do governo federal e com recursos públicos, ainda que indiretamente. A “operação salvação” foi conduzida por um consórcio de fundos de pensão, à frente Previ, Petros e Funcef. Contando apenas o intervalo entre 1995 e 1997, as fundações e o próprio BNDES injetaram algo em torno de US$ 600 milhões para garantir a sobrevivência da empresa. À época, essa intervenção hospitalar do governo FHC foi acompanhada ainda da incorporação da Caraíba Metais e da Eluma, ambas do segmento do cobre, e da Paraibuna, que operava no mercado de zinco, pela Paranapanema. Àquela altura, a companhia já havia consolidado a fama de “mico” tamanho King Kong, um poço de dívidas e prejuízos.  

 

Mais recentemente, um a um os fundos de pensão foram abandonando o barco – a Previ, dona da maior participação, deixou o negócio em 2019. Nos últimos anos, os gestores da Paranapanema foram adiando o inadiável, até que, na semana passada, a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial. A companhia busca a proteção da justiça para negociar um passivo da ordem de R$ 450 milhões – no início do ano, já havia fechado um acordo com dez credores financeiros para o alongamento de uma dívida de R$ 2,6 bilhões. Contabilizando-se apenas os últimos cinco anos, a empresa teve um prejuízo acumulado de R$ 2,1 bilhões. A Paranapanema de hoje é igual à Paranapanema de quase sempre.  

#Paranapanema


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Os olhos de Eike Batista ainda brilham feito ouro

14/03/2022
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Ao contrário do seu estilo feérico, discretamente Eike Batista tem feito lobby junto a parlamentares em favor do projeto de lei que libera a mineração em áreas indígenas. Suas pretensões passam por um velho e reluzente conhecido: ouro. O PL 191 abre uma possibilidade de retorno do empresário ao setor onde praticamente tudo começou. Eike pode ser descrito com uma paráfrase do aforismo bíblico: “Do ouro viemos e ao ouro retornaremos”.

As operações em garimpos do metal na Amazônia estão na origem do que um dia chegou a ser a oitava maior fortuna do mundo. Entre tantos outros episódios, as peripécias amazônicas de Eike lhe custaram um tiro nas costas após discutir com um garimpeiro em Alta Floresta (MT). Em Brasília, tornou-se célebre a sua história de litígio com os indígenas na região de Pitinga, no Amazonas.

Nessa área havia uma das maiores jazidas de cassiterita do mundo, pertencente a Otavio Lacombe, então dono da Paranapanema e sócio de Eike em empreitadas auríferas. Nos idos dos governos do PT, Eike Batista tentou desmontar a legislação que protege as áreas indígenas, muito provavelmente com o seu então fiel escudeiro Rodolfo Landim a tiracolo. Agora, as circunstâncias são ainda mais favoráveis. A celeridade da votação do PL 191, que tramitará na Câmara em regime de urgência, e a corrida por jazidas em reservas indígenas estão ligadas à guerra entre Rússia e Ucrânia.

#Amazônia #Eike Batista #Paranapanema


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Sinal de alerta na Paranapanema

4/01/2022
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A situação financeira da Paranapanema – prejuízo de R$ 419 milhões no terceiro trimestre de 2021, contra R$ 162 bilhões no mesmo período em 2020, e Ebitda negativo – está deixando seus credores de cabelo em pé. Neste ano, a companhia terá de desembolsar R$ 160 milhões para honrar o acordo com dez bancos referente à renegociação do passivo de curto prazo – R$ 2,5 bilhões.

#Paranapanema


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Último fio

12/11/2021
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O histórico cordão umbilical entre a Caixa e a Paranapanema está perto de se romper. Depois da Funcef, agora é o banco que estuda vender sua participação na empresa, possivelmente por meio de um leilão de bolsa.

#Funcef #Paranapanema


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Dinheiro chinês 1

11/11/2021
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O acordo firmado entre a China MinMetals e a Buritirama para a aquisição de 1,5 milhão de toneladas de manganês por ano é apenas a ponta do iceberg. A trading asiática estaria negociando a compra de uma participação na mineradora, controlada por João Araújo – entre outros negócios, acionista também da Paranapanema.

#Buritirama #China MinMetals


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Adeus Paranapanema?

27/05/2021
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A Caixa Econômica teria oferecido sua participação de 16% na Paranapanema para outros acionistas da empresa, a exemplo do investidor Silvio Tini e da Glencore.

#Paranapanema


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Bye, bye, Paranapanema

5/02/2021
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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, quer vender a fatia de 16% do banco na Paranapanema. Para se livrar do problemático ativo, vale até “realizar” o prejuízo. Nos últimos seis meses, o valor da participação caiu de R$ 88 milhões para R$ 64 milhões.

#Caixa Econômica #Paranapanema


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Fundos de pensão preparam seu desembarque da Invepar

24/09/2020
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A cassação da licença da Linha Amarela (Lamsa) pela Prefeitura do Rio foi a gota d ´água. Previ, Petros e Funcef, donas de 75% do capital da Invepar, discutem a venda do controle do grupo. De acordo com a fonte do RR, potenciais interessados, a exemplo da canadense Brookfield e da espanhola Arteris, já estariam sendo contatados. A perda da Lamsa, um de seus principais negócios, e o impacto negativo da pandemia sobre suas concessões (entre as quais o aeroporto de Guarulhos e o Metrô do Rio) formaram a tempestade perfeita.

Entre abril e junho, já sob os efeitos do isolamento social sobre o setor de transporte público, a Invepar teve uma queda de 49% em sua receita líquida no comparativo com igual período em 2019. No mesmo intervalo, o Ebitda despencou de R$ 462 milhões para R$ 19 milhões. Some-se ainda a pressão de uma dívida de R$ 7,5 bilhões, metade dela com vencimento em até 12 meses. Deixar a Invepar agora é vender na baixa. Paciência!

Os fundos de pensão não querem viver uma nova Paranapanema ou um Complexo de Sauípe, para citar exemplos nos quais o dinheiro da previdência privada foi torrado. O maior temor de Previ, Petros e Funcef é ter de fazer um aporte emergencial na Invepar. Não custa lembrar que, há cerca de dois anos, a trinca chegou a abrir negociações com o Mubadala e a CCR para a venda da Invepar. No entanto, não houve consenso quanto ao valor do negócio. De lá para cá, a situação da empresa se agravou. A Invepar teve de postergar o pagamento da outorga do Aeroporto de Guarulhos e já cogitou, inclusive, devolver a licença para a União.

#Funcef #Invepar #Lamsa #Petros #Previ


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Os cascalhos da Paranapanema

31/03/2020
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A crise econômica pegou a Paranapanema no contrapé, em meio a uma intrincada renegociação com credores para o alongamento da dívida. O diretor financeiro, Igor Gravina, tem feito exaustivas calls com bancos para montar o difícil quebra-cabeças: uma emissão de papéis estava no radar da companhia, mas perdeu força diante das circunstâncias. Desde setembro do ano passado, a relação dívida líquida/ebitda saiu de 5,1 para 7,6 vezes.

#Paranapanema


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Ponto final

31/03/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Banco do Brasil, Apple e Paranapanema.


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Private company

27/09/2019
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A Buritipar, de João José de Araújo, estuda fazer uma oferta pela participação da Caixa na Paranapanema. Caso o negócio se confirme, será um meia-volta, volver na pulverização acionária da companhia. A Buritipar, que já comprou a parte da Previ, pularia de 27% para 43%.

#Paranapanema


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“Nova Paranapanema”

9/07/2019
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O Grupo Buritipar, de João José Oliveira de Araújo, mantém tratativas para mais um aporte da Glencore na Paranapanema. Araújo é o novo manda-chuva da empresa, após comprar a parte da Previ e ficar com 29% do capital.

#Geração Paranapanema #Grupo Buritipar


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Ponto final

9/07/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: State Grid, ISA CTEEP e Paranapanema.


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Depois da pedra preciosa, os cascalhos

17/06/2019
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Após concluir a negociação de suas ações na Petrobras, a Caixa Econômica vai abrir o processo de venda da sua participação na Paranapanema. Nesse caso, vai sobrar um troquinho e olhe lá para ser repassado ao Tesouro: a valor de mercado, a fatia do banco gira em torno dos R$ 170 milhões.

#Caixa Econômica #Paranapanema


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O novo dono da Paranapanema

24/04/2019
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Ao que tudo indica, a Paranapanema vive o fim de uma era. Após comprar os 20% da companhia em poder da Previ, a Buritipar, do empresário João José de Araújo, avança sobre a participação da Caixa Econômica. O banco detém 17% da empresa. Tomando-se como base apenas a cotação de mercado, sem qualquer prêmio de controle, a fatia da Caixa está avaliada em cerca de R$ 160 milhões. A se confirmar a saída da CEF, a Petros ficaria como a última remanescente da operação de socorro montada em 1995, no governo FHC, para o salvamento da Paranapanema. E lá se foram mais de duas décadas com os fundos de pensão e a Caixa torrando centenas de milhões no alto-forno da empresa. O presente não é muito diferente do passado: só em 2018, a empresa teve mais de R$ 320 milhões em prejuízo.

#Paranapanema #Previ


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Paranapanema faz sua caça às bruxas

27/09/2018
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Há cobre e propina no subsolo da Paranapanema. O RR apurou que investigações conduzidas pela própria companhia mínero metalúrgica indicam o envolvimento de ao menos três ex-dirigentes no esquema de pagamento de suborno a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A devassa, conduzida com o auxílio de consultores externos, deverá ser oficialmente concluída no mês que vem. No entanto, a empresa já teria encaminhado informações preliminares ao Ministério Público e à Polícia Federal no âmbito da Operação Zelotes, que investiga a venda de sentenças no Carf. Os nomes fisgados na auditoria interna são guardados a sete chaves pela alta direção da Paranapanema. Cabe lembrar que, no início de agosto, Luiz Antônio de Souza Queiroz Ferraz Junior, presidente da empresa entre maio de 2005 a dezembro de 2012, foi alvo da 10a fase da Operação Zelotes. De acordo com a fonte do RR, o passo seguinte da Paranapanema será acionar judicialmente os ex-executivos -medida que já teria o sinal verde de Petros e Previ, principais acionistas da companhia. Procurados pelo RR, a Paranapanema e os fundos de pensão não se pronunciaram.

#Paranapanema


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Corda bamba

9/08/2018
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O presidente da Paranapanema, Marcos Câmara, está na berlinda. A chegada de José Mauricio Coelho à presidência da Previ coloca em xeque a permanência de Câmara, identificado com a gestão anterior do fundo. Até porque os resultados não ajudam. No primeiro trimestre deste ano, o prejuízo foi 14% superior a igual período de 2017. Para não falar dos seguidos ebitdas negativos.

#Previ


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Eike Batista tem um encontro com o seu passado de ouro

2/07/2018
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Eike Batista ensaia dar uma volta no tempo e retornar aonde tudo começou: a mineração na fronteira do confronto com índios e garimpeiros. Neste caso, ao menos por enquanto, o potencial risco de litígio são os silvícolas. Eike estuda com carinho uma parceria com Otavio Lacombe, da Gold Amazon, que explora tantalita na bacia do rio Içana, na Terra Indígena Alto Rio Negro, na divisa com a Colômbia. As pesquisas indicam ouro associado, mas o quente da região é o chamado “ouro azul” – ou Coltan, mistura de columbita com tantalita, de alto valor no mercado. Segundo a fonte do RR, as conversações entre Eike Batista e Otavio Lacombe têm sido mantidas sob uma espessa camada de sigilo, por razões óbvias.

O projeto da Gold Amazon é um aluvião que carrega os mais diversos cascalhos, a começar pela participação de Elton Rohnelt, assessor de Michel Temer e sócio minoritário da empresa. Ressalte-se ainda que a tantalita é um minério que tradicionalmente sempre foi gerador de grandes conflitos entre garimpeiros. Além disso, lideranças indígenas contestam os expedientes usados por Otavio Lacombe. Conforme informações divulgadas na imprensa, o empresário tem visitado aldeias e feito doações financeiras a índios locais, sem interlocução com as entidades representantes dos nativos e, sobretudo, com a Funai. Procurada, a entidade confirmou não ter sequer conhecimento do projeto da Gold Amazon nas terras indígenas do Alto Rio Negro.

Há muito de recuo no tempo nessa possível parceria entre Otavio Lacombe e Eike Batista. Seus pais, Octavio Lacombe e Eliezer Batista, foram muito amigos. Eliezer teve um papel importante na construção da Paranapanema, de Lacombe pai – não a atual, que foi exaurida pelos fundos de pensão, mas o verdadeiro império da exploração de cassiterita na Amazônia criado nos anos 60. O fundador da Paranapanema se caracterizou também pelas rusgas com indígenas, notadamente na região de Pitinga, no Amazonas. Consultada sobre a possível associação com Otavio Lacombe, a EBX informou que “Eike Batista que não possui atualmente qualquer relação com a pessoa nominada, tampouco desenvolve projeto relacionado a mineração em áreas indígenas.” O RR não conseguiu contato com a Gold Amazon – a empresa não disponibiliza telefones ou e-mail. Caso a investida se confirme, Eike Batista estará se reencontrando com suas raízes. Foi na exploração de ouro que ele começou e ganhou dinheiro, bem antes da história de êxtase e agonia do “Império X”. Eike volta ao setor mais maduro e calejado. Em meio às polêmicas que cercam a Golden Amazon, certamente o empresário saberá identificar um terreno firme para fincar seu investimento.

#Eike Batista


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Petros já enxerga a Paranapanema pelo retrovisor

27/11/2017
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A monolítica posição dos fundos de pensão na Paranapanema está se quebrando. A Petros prepara sua saída da companhia, na mão contrária de Previ e Petros. A diretoria da fundação avalia duas possibilidades para atravessar a porta de saída: um leilão da sua participação em bolsa ou a venda direta para um investidor.

Neste caso, um candidato mais do que natural seria a própria Glencore, que recentemente comprou 5% da Paranapanema. A decisão da Petros de deixar a deficitária holding mínero-metalúrgica, que perdeu mais de R$ 330 milhões em 2016, se deve, em grande parte, à pressão dos próprios participantes. Os funcionários e aposentados da Petrobras cansaram de pagar a conta dos prejuízos alheios – isso quando não há outras variáveis, vide a Sete Brasil.

A Petros está no meio de um processo de equacionamento do rombo atuarial de R$ 22 bilhões, que exigirá o aumento das contribuições dos beneficiários. A Petros já fez um primeiro movimento do seu “Bye, Bye Paranapanema”. Não participou do recente aumento de capital da companhia, ao contrário do que fizeram Previ e Funcef – donas ainda de 40% das ordinárias. Sua fatia caiu de 12% para 5%.

#Paranapanema #Petros #Previ


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Pulverização

20/10/2017
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Previ, Petros e CEF têm defendido a convocação de um novo aumento de capital da Paranapanema logo após o processo de conversão de debêntures em curso. A operação permitiria ao trio diluir ainda mais a sua participação na companhia, que já cairá de 58% para 34% com a troca das debêntures. Seria também o caminho para a Glencore, dona de 5% do capital, aumentar sua fatia.

#CEF #Petros #Previ


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Os petroleiros agradecem

18/09/2017
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O anúncio do plano de equacionamento da Petros praticamente aniquilou as chances da fundação fazer um novo aporte na Paranapanema. Os petroleiros agradecem.

#Petros


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Paranapanema em fatias

29/08/2017
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A expectativa na Paranapanema é que a Glencore venha a fazer,ainda neste ano, um novo aporte, aumentando sua participação no capital. A primeira tranche, de R$ 66 milhões, deu à trading uma fatia de apenas 5% da empresa. Previ e Petros torcem pelo acerto: a ampliação da participação da Glencore reduziria consideravelmente a necessidade de um novo desembolso dos fundos.

#Glencore #Paranapanema #Petros #Previ


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Paranapanema quer mais (e mais) prazo

24/07/2017
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A Paranapanema deve, não nega e empurra o pagamento o quanto puder. Negocia com os credores mais um acordo de standstill, que prevê o adiamento temporário da quitação de dívidas. Já foram duas renovações do waiver – o acordo mais recente venceu na última quinta-feira. Na semana passada, a empresa anunciou a venda de 5% do capital para a Glencore mediante um aporte de R$ 66 milhões. Trata-se de um grão de areia se comparado ao passivo total: R$ 2,5 bilhões. Procurada, a Paranapanema não se pronunciou, alegando estar em período de silêncio.

#Paranapanema


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Basta de Paranapanema

8/06/2017
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O anúncio de que a deficitária Previ vai aportar mais recursos na Paranapanema causou revolta entre os beneficiários do fundo de pensão. Entidades representativas dos participantes, com o apoio de integrantes do Conselho Fiscal, pretendem ir à Justiça para impedir a capitalização de até R$ 200 milhões. Já se perdeu a conta de quanto a Previ torrou na Paranapanema.

#Paranapanema #Previ


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CTG quer as usinas da Cemig

23/05/2017
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A China Three Gorges (CTG) deverá entrar com carga extra no leilão das hidrelétricas que pertenciam à Cemig e serão relicitadas pelo governo federal – até prova em contrário, marcado para 30 de setembro. Como se não bastasse sua notória voltagem financeira, terá a companhia do compatriota Clai Fund, dono de uma carteira de US$ 12 bilhões. Trata-se do mesmo fundo que, recentemente, comprou uma participação na Duke Energy Paranapanema, controlada pela própria CTG. A CTG considera o leilão uma etapa crucial na escalada para se tornar o maior grupo privado de geração do Brasil, superando a Suez. A companhia tem especial interesse pela maior das hidrelétricas do pacote, a usina de São Simão, com capacidade de 1.710 MW. Segundo estimativas da própria Aneel, o lance pela hidrelétrica deverá ficar acima dos R$ 4 bilhões.

#Aneel #Cemig #China Three Gorges (CTG)


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Muralha da China

10/04/2017
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O leilão de transmissão do próximo dia 24 deverá reunir uma dobradinha de peso: a State Grid e o também chinês Clai Fund. Com ativos de US$ 12 bilhões, o fundo fez recentemente sua primeira incursão em energia no Brasil, ao comprar uma participação na Duke Energy Paranapanema, da conterrânea Three Gorges.

#China Three Gorges (CTG) #Duke Energy #State Grid


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O dia D para a Paranapanema

23/03/2017
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Entre os minoritários e credores da Paranapanema, cresce a expectativa de que a empresa aproveite a divulgação do balanço de 2016, no próximo dia 29, para anunciar o tão aguardado plano de capitalização. O funil é estreito. Entre as diversas hipóteses estudadas pela companhia, teriam restado duas opções sobre a mesa: uma oferta pública em bolsa ou, o mais provável, um aumento de capital conduzido pelos atuais acionistas.

Neste caso, vai sobrar para quem sempre sobrou: Previ e Petros, os dois mais importantes sócios da empresa, com 36%, além da Caixa Econômica, dona de 17% das ações. Contratada em outubro do ano passado com a missão de reestruturar o capital e o passivo da Paranapanema, a RK Partners, de Ricardo K, ainda não disse ao que veio. Literalmente, a companhia tem empurrado suas dívidas para a frente.

Em setembro, firmou com os credores um acordo de suspensão temporária de dívidas, conhecido com standstill. De lá para cá, já prorrogou o waiver por duas vezes, a mais recente no último dia 9 de março. O novo acordo vai até amanhã e, segundo o RR apurou, a Paranapanema tentará outra renovação. O passivo de curto prazo totaliza aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Somente entre o segundo e o terceiro trimestres do ano passado, a relação dívida líquida/Ebitda passou de 2,5 para 3,6 vezes.

#Paranapanema #Petros #Previ #RK Partners


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Ponto final

23/03/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Americanas, BR Malls, Paranapanema, Tishman Speyer e Fundo Terra Viva.


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Ponto final

21/03/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Sara Joias, Louis Dreyfus, Bunge, Maggi, Cargill e Paranapanema.


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Luz verde

3/03/2017
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Após desembolsar R$ 3,1 bilhões pelo controle da Geração Paranapanema, a chinesa Three Gorges vai investir neste ano mais de R$ 1,5 bilhão na distribuidora de energia.

#China Three Gorges (CTG) #Geração Paranapanema


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Palha de aço

24/02/2017
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O investidor ativista Silvio Tini já teria atingido 8% do capital da Bombril. Com o acionista majoritário Ronaldo Sampaio Ferreira fragilizado pelo alto endividamento da companhia, não demora muito e Tini coloca suas garras de fora e começa a mandar e desmandar no Conselho e na gestão. Vide o histórico do personagem, a começar pela Paranapanema.

#Bombril #Paranapanema


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Grande marcha

6/01/2017
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O chinês Clai Fund, que se associou à conterrânea Three Gorges na Geração Paranapanema, vai investir também em logística ferroviária no Brasil. Em parceria com a China Railway, deverá disputar a licitação da Ferrovia de Integração Oeste Leste, um dos projetos do PPI.

#China Railway Construction Corporation (CRCC) #China Three Gorges (CTG) #Paranapanema


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A maior fatia

25/11/2016
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Além dos US$ 800 milhões que receberá da Three Gorges pela venda da Geração Paranapanema, a Duke Energy ainda vai colocar um trocado no bolso antes de deixar o Brasil. Os acionistas da distribuidora aprovaram o pagamento de dividendos de R$ 178 milhões até o fim do ano. Por acionistas, leia-se basicamente a própria Duke Energy, que tem direito a 95% do bolo.

#Duke Energy #Three Gorges

Acervo RR

Paranapanema

7/10/2016
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 A Paranapanema vai anunciar nos próximos dias uma emissão de debêntures. A medida faz parte do pacote de recapitalização firmado com os credores, que concordaram em suspender, até o fim deste mês, a cobrança antecipada de dívidas em caso de não pagamento dos juros. • A seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Paranapanema.

#Paranapanema


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Duplo chapéu

23/08/2016
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A missão do Rothschild na Paranapanema vai além da reestruturação da dívida. O banco está garimpando o mercado internacional em busca de sócios para a companhia. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Paranapanema.

#Paranapanema #Rothschild


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Duke Energy

16/07/2015
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A Duke Energy, que há cerca de dois anos flertou com a ideia de vender a Geração Paranapanema e deixar o Brasil, não só ficou como mudou para o outro lado do balcão. O grupo norte-americano é potencial comprador de usinas que não tiveram suas licenças renovadas e serão leiloadas pelo governo até 2016.

#Duke Energy


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Paranapanema

14/01/2015
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A Paranapanema – leia-se Previ – acha que pode arrumar um assento no bonde de fusões e aquisições do setor de não ferrosos. Os laboratoristas da empresa estão testando várias combinações envolvendo ativos da Votorantim Metais.


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Bombril arranha sua governança com palha de aço

5/09/2014
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Detentor de um extenso cartel de embates corporativos, nos quais já levou a  lona empresas como Camargo Corrêa/Alpargatas e Paranapanema, o investidor Silvio Tini está de volta ao centro do octagon. O adversário da vez é Ronaldo Ferreira Sampaio, dono da Bombril. Conhecido como um dos mais renhidos ativistas do mercado de capitais brasileiro e dono de 5% da companhia, Tini está a  frente de um grupo de investidores que tem feito duros questionamentos a  gestão da fabricante de produtos de limpeza. Por ora, a contenda ocorre entre as quatro paredes da Bombril. No entanto, Tini não costuma poupar munição em embates societários. De acordo com o dirigente de um grande fundo acionista da companhia, o investidor e demais minoritários já discutem as próximas medidas a serem tomadas, seja na esfera administrativa, leia-se um requerimento a  CVM, seja no âmbito jurídico. Os minoritários exigem do sócio controlador maior transparência na administração da empresa. Segundo outro acionista ouvido pelo RR, a percepção é de que o presidente da Bombril, Marcos Scaldelai, é uma figura decorativa. Mesmo no Conselho de Administração, Ferreira Sampaio seguiria dando as cartas na gestão executiva. Segundo um dos investidores ouvidos pelo RR, quando Scaldelai assumiu a presidência da Bombril, em setembro do ano passado, já encontrou sobre sua mesa, com todos os pontos e vírgulas, o novo plano estratégico da empresa que pouco depois ele viria a “assinar”. Línguas ainda mais ferinas afirmam que o ex-presidente da companhia, Antônio Marchioni, muito ligado a Ferreira Sampaio e hoje consultor informal, manda mais do que o próprio Scaldelai. Os acionistas questionam também a recente emissão de debêntures conversíveis feita pela Bombril, para muitos uma manobra com o objetivo de diluir a presença dos minoritários. Os investidores pressentem que esta estrada levará, em algum momento, ao fechamento de capital da companhia.


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Duke Energy abre o cofre em geração

13/01/2014
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A Duke Energy vai investir cerca de R$ 2 bilhões no Brasil. O foco será a participação em novos projetos em geração hidrelétrica, com, no mínimo, 500 megawatts de potência. Os norte-americanos pretendem ser majoritários nos empreendimentos. Já teriam, inclusive, deflagrado conversações com potenciais parceiros, como EDF e Suez. Entre outros projetos, a Duke mira nas usinas do Rio Tapajós – o primeiro leilão está previsto para este ano. Há alguns anos, a Duke Energy trafega numa montanha-russa no Brasil. Volta e meia espocam no mercado informações sobre a venda da paulista Geração Paranapanema, seu maior ativo no país. Por ora, a nova temporada de investimentos deve dissipar os pontos de interrogação que cercam seu futuro no mercado brasileiro. Os aportes da Duke Energy estão vinculados ao novo plano decenal de expansão da geração no país, validado recentemente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A necessidade de o Brasil produzir cerca de três mil megawatts de energia por ano até 2024 reavivou o apetite do grupo, que andava meio em baixa desde que o governo federal anunciou a redução no valor das tarifas de energia e os novos cálculos de amortização dos ativos das concessões privadas.


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Energisa

20/09/2013
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A Energisa não deverá ficar com todas as empresas do Grupo Rede. Segundo uma fonte próxima a  família, os Botelho pretendem se desfazer das distribuidoras Caiuá, Nacional, Bragantina e Vale Paranapanema. A CPFL é forte candidata a  compra dos ativos. Procurada, a Energisa informou que não há planos de venda de distribuidoras e que, no momento, está mobilizada para concluir a aquisição do Rede.


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Outro mundo

13/08/2013
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Depois da Suez, a AES também estaria deixando o páreo para a compra da Geração Paranapanema, pertencente a  Duke Energy. O motivo principal é o valor exigido pelos norte-americanos, na faixa de R$ 3 bilhões. Mesmo com a nova política tarifária e seu impacto sobre as contas da geradora, não há santo que faça a Duke baixar a pedida.


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Moedas de cobre

7/06/2013
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O governo vai dar mais uma volta no parafuso das barreiras alfandegárias para a importação de produtos da cadeia do cobre. A Paranapanema é capaz até de decretar feriado para comemorar a medida.


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Duke Energy

15/05/2013
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A Duke Energy está penando para domar os custos operacionais da Geração Paranapanema. A variável mais dolorosa é o aumento dos custos da energia no mercado livre.


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AES e Endesa entram na briga pela Geração Paranapanema

8/04/2013
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As negociações para a venda da Geração Paranapanema viraram de pontacabeça nos últimos dias. Principal candidata ao negócio – ver RR edição nº 4.514 -, a GDF Suez está ficando pelo caminho. Segundo o RR apurou, o grupo franco-belga teria se comprometido a apresentar uma oferta até meados de março, o que não ocorreu. A Duke Energy, dona da geradora paulista, não perdeu tempo. Há cerca de duas semanas, abriu conversações com AES e Endesa. A Duke detém praticamente a totalidade das ações da Paranapanema ? o free float da empresa não passa dos 6%. De acordo com fontes próximas aos norte-americanos, quem chegar com cerca de R$ 3 bilhões leva o embrulho, com oito usinas hidrelétricas e capacidade total de 2,2MW. Esta cifra representaria um prêmio de controle de aproximadamente 40% sobre o atual valor de mercado da companhia. Procurada, a Duke Energy disse “desconhecer a informação”. AES e GDF Suez não quiseram se pronunciar. Já a Endesa negou o interesse na Geração Paranapanema. Ressalte-se que, em outros tempos, este ágio poderia ser mais farto. No entanto, como a maioria de suas congêneres, a empresa paulista não escapou dos efeitos da nova política tarifária imposta pelo governo. Desde setembro do ano passado, as ações caíram cerca de 10%. Ou seja: a rigor, diante das circunstâncias, este nem seria o momento mais apropriado para a Duke Energy se desfazer da Geração Paranapanema. No entanto, há tempos os norte-americanos estão insatisfeitos com a arritmia regulatória do setor elétrico brasileiro. Além disso, o grupo está revendo sua operação na América Latina. Os recursos amealhados com a venda da companhia paulista deverão ser realocados no Chile, onde, recentemente, a Duke pagou US$ 415 milhões pela geradora CGE Group. Na ocasião, não por coincidência, seus executivos teceram loas a  “estabilidade regulatória” do Chile. A venda da Geração Paranapanema poderá ter forte impacto sobre o tabuleiro do setor de geração. O que está em jogo é a segunda colocação no ranking dos grupos privados. Se levar, a AES chega a uma capacidade instalada de cinco mil megawatts, praticamente o dobro da Endesa. Nada mal para um grupo que há tempos convive com a pecha de que está deixando o Brasil. Os espanhóis, por sua vez, contam com a Geração Paranapanema justamente para tirar o lugar da AES. E a GDF Suez? Bem, se o conglomerado franco-belga sair da caverna, voltar ao páreo e levar a empresa paulista, então todos estes números serão eletrocutados. O grupo dispararia na liderança do setor com mais de 8,5 mil MW.

Acervo RR

Caixa Econômica cria um clone da “BNDESPar”

20/02/2013
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 O que veio ao mundo apenas e tão somente como uma inusitada solução para um problema de ordem fiscal e contábil da Caixa Econômica Federal (CEF) está se revelando o ponto de partida para o surgimento de um espelho, ainda que embaçado, da BNDESPar. A direção da CEF discute a criação de um braço de participações nos moldes do musculoso tentáculo do BNDES. A proxy desta nova instituição é a carteira com ações de oito empresas que a Caixa herdou do próprio banco de fomento no fim do ano passado – a transferência foi resultado de uma engenhoca financeira elaborada pelo governo para concluir um aporte de capital de R$ 5,44 bilhões na CEF. Esta coqueteleira societária reúne papéis de titãs empresariais, como Vale, JBS e Petrobras, e de companhias que, embora estejam alguns degraus abaixo, são players importantes em seus respectivos setores – Cesp, Paranapanema, Romi, Metalfrio e Mangels. O governo usaria está espécie de “Caixa Participações” como mais um instrumento de capitalização da empresa nacional. Ou seja: o país passaria a ter não apenas um, mas, sim, dois grandes agentes dedicados ao fortalecimento da indústria local através do mercado de capitais. Seria o luxo do luxo em se tratando de uma nação que já tem uma instituição de fomento com orçamento superior ao do Banco Mundial, como é o caso do BNDES.  Ressalte-se que este novo braço de participações da CEF não teria qualquer ligação com a CaixaPar. A instituição foi criada em 2008, durante o governo Lula, com o objetivo de estimular novos investimentos no mercado imobiliário mediante a compra de participações em empresas do setor. No entanto, este apêndice da Caixa Econômica supurou. De um lado, não cumpriu sua missão original, pouco, ou nada, ajudando no robustecimento da construção civil; do outro, tornou-se um Frankenstein societário, ao reunir sob seu teto participações em empresas de setores díspares, como o Pan- Americano, e a CPM Braxis, da área de TI.  A criação desta unidade de participações da Caixa vai ao encontro dos planos do governo não apenas de promover o fortalecimento de grupos nacionais, mas também de tornar o mercado de capitais mais musculoso. O novo braço da CEF poderá estimular o financiamento de empresas mediante o lançamento de títulos em Bolsa, notadamente debêntures conversíveis em ações. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas, diante desta iminente duplicidade de agentes de fomento, há uma pergunta que não quer calar: como e onde ficará a fronteira entre o BNDES e a Caixa? Isso se ela existir. Vai ser, no mínimo, curioso se a CEF também decidir escolher seus próprios cavalos campeões no meio empresarial. Haja raia para tanto alazão!

#BNDES #Caixa Econômica


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Paranapanema

28/01/2013
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A Paranapanema vive um clima eleitoral. O vicepresidente Edson Machado Monteiro e o diretor financeiro, Mário Lorencatto, estariam em campanha junto a  Previ para assumir a presidência da empresa, em substituição a Luiz Antonio de Souza Queiroz Ferraz Júnior. Por ora, no entanto, não aparecem muito bem no ibope do fundo de pensão. Segundo uma fonte da Previ, prevalece na entidade a ideia de contratar um executivo no mercado.

Acervo RR

Paranapanema peneira seus investimentos

13/12/2012
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Se, da porta para fora, a Paranapanema anuncia como certa a implantação de uma nova unidade de mineração de metais preciosos na Bahia, dos muros para dentro a convicção se transforma em dúvidas. Os fundos de pensão, notadamente Previ e Petros, ainda discutem com a direção da empresa a viabilidade e o timing da operação. A ideia original previa a apresentação do projeto ao Conselho de Administração ainda neste ano e o início das obras já no primeiro trimestre de 2013. No entanto, segundo fontes próximas a  Paranapanema, a tendência é que a proposta só seja submetida aos conselheiros no próximo ano. Procurada, a empresa não quis se pronunciar. O eventual adiamento do projeto é um mau sinal. O orçamento não é nada de outro mundo: cerca de US$ 20 milhões. Entre os próprios executivos da Paranapanema, o corte de um investimento relativamente pequeno como este é um indício de que 2013 será um ano de vacas magras. Motivos para cautela não faltam. Embora estejam em um ciclo de alta desde outubro, os preços do cobre – hoje, praticamente a única operação do grupo – tiveram uma trajetória absolutamente errática ao longo deste ano. E não há nada que garanta uma recuperação em 2013. Além disso, a Paranapanema ainda carrega sobre as costas um pedregulho de prejuízos. No acumulado entre janeiro e dezembro, as perdas chegaram a R$ 247 milhões, contra um pequeno lucro de R$ 13 milhões no mesmo período em 2012.

Acervo RR

Redução de tarifas é uma navalha nos fios de Suez e Duke

3/12/2012
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É grande o frenesi nos escritórios da GDF Suez e da Duke Energy no Brasil. A proposta do governo de redução das tarifas de energia pôs um ponto de interrogação naquela que tem – ou tinha – tudo para ser uma das maiores operações de M&A no setor nos últimos anos. Há cerca de quatro meses, a GDF Suez está em negociações para a compra do controle da Geração Paranapanema, pertencente a  Duke Energy. Segundo uma fonte ligada ao grupo norte-americano, as cifras sobre a mesa orbitam em torno dos R$ 6 bilhões. A Duke detém praticamente a totalidade das ações da geradora paulista – apenas 5,72% do capital total são negociados em Bolsa. O RR apurou que a intenção das duas partes era sacramentar o acordo ainda neste ano – o processo de due diligence teria sido concluído há cerca de um mês. Agora, no entanto, com a decisão do governo, o negócio está envolto em brumas. A realidade mudou, e o timing da GDF Suez, também. Como não poderia deixar de ser, os executivos do grupo estão debruçados sobre os números da Geração Paranapanema refazendo todos os cálculos, na tentativa de aferir o impacto da redução das tarifas sobre a rentabilidade da empresa. A probabilidade de o negócio sair ainda em 2012 caiu consideravelmente. De acordo com a mesma fonte, o próprio Conselho da GDF Suez teria empurrado para janeiro ou fevereiro a reavaliação da operação a  luz dos novos números. Consultada, a Duke Energy disse “desconhecer a informação”. A Suez informou que “não comenta rumores de mercado”. O impasse em torno da Geração Paranapanema surgiu como um buraco negro na estratégia de expansão da GDF Suez no Brasil. Boa parte das fichas do grupo foi reservada para a aquisição da empresa. O que está em jogo é a liderança ainda mais folgada no ranking das geradoras privadas. Caso incorpore a companhia paulista, a GDF Suez aumentará sua capacidade instalada de seis mil para 8,3 mil megawatts. Deixará bem para trás a AES, segunda do setor, com pouco mais de 2,5 mil megawatts. Se a Suez quer esticar seus fios no Brasil, para a Duke Energy o negócio representará exatamente o caminho oposto. A eventual venda da Geração Paranapanema significará a saída dos norteamericanos do país. Já há algum tempo, o grupo analisa a possibilidade de venda da geradora, seu quinto maior ativo fora dos Estados Unidos. As constantes trocas de temperatura no ambiente regulatório no Brasil, vide a própria mudança de critérios para a renovação das concessões no setor elétrico, sempre foram mal vistas pelos norteamericanos. A necessidade de fazer caixa para compensar perdas em sua terra natal só uniu o útil ao necessário.

Acervo RR

Duke Energy e governo paulista são fios que não se juntam

22/03/2012
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As relações entre o governo de São Paulo e a Duke Energy, dona da Geração Paranapanema, atingiram um grau superlativo de hostilidade. O próprio governador Geraldo Alckmin determinou a  sua equipe tolerância zero com o grupo. No Palácio Bandeirantes, os norte-americanos são chamados de arrogantes para cima. As menções ao presidente da empresa no Brasil, Armando de Azevedo Henriques, também não são nada elogiosas. O motivo são os mais recentes capítulos do contencioso em torno do edital de privatização da Paranapanema, que exigia a ampliação do parque gerador da empresa em 15% – investimento que jamais foi feito pela Duke Energy. Nas últimas semanas, os norteamericanos foram ao governo paulista pedir que o estado retirasse a ação impetrada na Justiça em agosto do ano passado. A Secretaria de Energia aceitou a negociação mediante a apresentação de um plano e de um cronograma de investimentos para o cumprimento do edital. O prazo para a exposição da proposta teria sido adiado por duas vezes, mas, ainda assim, a Duke não levou qualquer projeto de expansão da sua capacidade de geração. Repetiu, assim, o comportamento que mantém desde 2008, quando venceu o prazo para a ampliação da Geração Paranapanema. A postura da empresa irritou ainda mais o secretario de Energia, José Aníbal, e Geraldo Alckmin. Procurada pelo RR, a Duke informou que não se proncuncia sobre o assunto uma vez que o processo corre em segredo de Justiça. Porém, declarou ter apresentado um plano de expansão. De acordo com uma alta fonte do Palácio Bandeirantes, além do processo na Justiça, as autoridades estudam agora mecanismos de ampliação das sanções a  Duke Energy caso a companhia continue se negando a ampliar seu parque gerador. No governo paulista, há quem acredite que o grupo estaria tentando empurrar o problema com a barriga o máximo possível até encontrar um sócio para a Geração Paranapanema, que dividiria a conta da expansão da empresa. O investimento é estimado em R$ 1,5 bilhão. O acirramento das relações institucionais entre a Duke e o estado ocorre justo no momento em que a AES parece trilhar o caminho oposto. O grupo, que também não cumpriu os investimentos obrigatórios para a expansão da AES Tietê, ensaia um acerto de ponteiros com o governo. Sinalizou recentemente a disposição de construir uma termelétrica de 550 megawatts na região de Canas, no interior do estado.

Acervo RR

Camargo Corrêa sofre com um calo societário na Alpargatas

8/03/2012
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Se houvesse uma premiação para o minoritário mais indesejado do Brasil, Silvio Tini seria hors concours. Depois de brecar a venda da Paranapanema para a Vale e promover um fuzuê na Vanguarda Agro, agora é a vez de o investidor pisar no calo da Camargo Corrêa. Habituado a transformar empresas em ringue, Tini se confronta com os herdeiros de Sebastião Camargo entre as cordas da Alpargatas, controlada pela família. Dono de 20% do capital ordinário da empresa e, indiretamente, de mais 4%, por meio da Bonsucex Holding, o investidor tem se articulado para brecar os planos de investimento da fabricante de calçados. Tini vem usando seu considerável poder de influência junto aos demais minoritários para arregimentar aliados e embarreirar o projeto da Camargo Corrêa de comprar ativos no exterior. Aos olhos da empreiteira, seu objetivo é preservar a farta política de dividendos da Alpargatas, algo que, no momento, não cabe na estratégia de seus controladores. A intenção do grupo é repetir na indústria calçadista o modelo de negócios feito no setor têxtil, com a consolidação de uma empresa com operações internacionais, caso da Tavex. A diferença é que, neste caso, a Camargo Corrêa não precisou cruzar pelo caminho com um minoritário conhecido pela truculência e destemor com que enfrenta peixes graúdos – que o diga a Previ no imbróglio da negociação da Paranapanema. Procurada, a Alpargatas não quis se pronunciar. O RR também tentou contato com Silvio Tini por meio da Bonsucex, mas o investidor não se manifestou até o fechamento desta edição. A Camargo Corrêa tem olhado ativos na área têxtil na Europa e na asia. No caso do mercado asiático, o comando do grupo estuda uma alternativa. A Alpargatas partiria para a construção de uma fábrica de calçados na China em parceria com investidores locais. Seja com a aquisição de empresas, seja com a instalação de uma planta industrial do zero, a entrada na asia é vista como estratégica pela empresa. Será uma forma de a Alpargatas ter acesso ao baixo custo de produção dos fabricantes chineses e, a partir da asia, exportar para outros países, inclusive o próprio Brasil.


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Iberdrola

17/11/2011
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A Iberdrola está cercando a Duke Energy por todos os lados. Os espanhóis acreditam piamente que basta uma oferta minimamente caprichada para fisgar a Geração Paranapanema. Os norte-americanos estariam dispostos a se desfazer de seu único e isolado ativo no Brasil para investir nos Estados Unidos.

Acervo RR

Suez & Duke

31/10/2011
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As negociações para a associação entre a Suez e a Duke Energy na América Latina entraram em curto- circuito em toda a região, menos no Brasil. No grupo norte-americano, já se dá como certa a venda de 50% da Geração Paranapanema para a Suez ainda neste ano.


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Suez & Duke

31/10/2011
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As negociações para a associação entre a Suez e a Duke Energy na América Latina entraram em curto- circuito em toda a região, menos no Brasil. No grupo norte-americano, já se dá como certa a venda de 50% da Geração Paranapanema para a Suez ainda neste ano.

Acervo RR

Minsur bate de frente com governo do Amazonas

25/08/2011
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Uma turma completa do Instituto Rio Branco talvez não dê conta do trabalho de chancelaria que a peruana Minsur terá de empreender para azeitar suas relações com o governo do Amazonas. O governador Omar Aziz está insatisfeito com as promessas de investimento não cumpridas pelo grupo. Dona da Taboca Mineração, comprada a  Paranapanema há três anos, a Minsur estaria postergando investimentos programados para a reserva mineral de Pitinga. Aziz tem feito forte pressão para que a empresa ponha a mão no bolso em nome das contrapartidas em infraestrutura cedidas pelo estado. Até agora os peruanos desembolsaram cerca de US$ 200 milhões, aproximadamente metade do que teria sido sinalizado em 2008. A Minsur tenta usar o timing como álibi. Logo após a compra da mina, a crise internacional de 2008 espocou, o que obrigou os peruanos a reverem seus investimentos internacionais. Devido aos cortes, a Minsur ainda não conseguiu alcançar as metas de produção de estanho, nióbio e tântalo, os principais minérios da jazida de Pitinga. Os recursos gastos teriam servido apenas para modernizar as instalações, mas aumento de capacidade que é bom, até agora, nada. Pelo contrário. Por conta de problemas operacionais, a Minsur estaria extraindo hoje menos estanho do que a Paranapanema há três anos.

Acervo RR

Paranapanema passa um ancinho na Cibrafértil

25/07/2011
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Previ e cia. já não sabem mais o que fazer para conter os sucessivos prejuízos da Cibrafértil, produtora de superfosfato simples controlada pela Paranapanema. Em mais uma tentativa de reequilibrar as finanças da empresa, as fundações preparam um novo choque de gestão. A intenção é cortar até 20% dos custos operacionais da Cibrafértil em apenas seis meses. Ao mesmo tempo, a Paranapanema está revendo o plano de investimentos da subsidiária, que já é dos mais raquíticos. Para o período 2011-2012, estava previsto um aporte da ordem de R$ 15 milhões. Os projetos, no entanto, passarão por um pente-fino. A Cibrafértil não tem conseguido transformar receita em rentabilidade. No ano passado, teve faturamento de R$ 65 milhões, 15% a mais do que em 2009. Mas lucro que é bom, nada. A empresa fechou o ano com prejuízo de R$ 13 milhões. Nos últimos dois anos, as perdas acumuladas chegam aos R$ 50 milhões. O tamanho do prejuízo é ainda maior devido ao esforço feito pelos fundos de pensão para recompor o patrimônio líquido da companhia, que saiu de R$ 31 milhões negativos para R$ 14 milhões positivos. Pode ser que a Vale seja a saída para tanto sofrimento corporativo. Com o seu porte, tentáculos internacionais e capacidade de escala e sinergias, a mineradora transformaria vinagre em água. Mas só ela mesmo.


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Curto-circuito

12/07/2011
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Há um fio desencapado impedindo o fechamento da fusão entre a Suez e a Duke Energy na América Latina. O grupo franco-belga quer descontar do valor total da operação a cifra de US$ 1 bilhão. O montante se refere aos investimentos que a Duke Energy deveria ter feito para a construção de geradoras em São Paulo, de acordo com o edital de privatização da Cesp Paranapanema.

Acervo RR

Alckmin eletrocuta AES e Duke Energy

4/04/2011
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Os presidentes da AES, Britaldo Soares, e da Duke Energy, Armando Henriques, seguram um fio desencapado. O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, estão apertando o cerco a s duas empresas. O governo pretende resolver em até três meses, e nenhum um dia a mais, a contenda com os grupos norte-americanos, que se arrasta há mais de uma década. A missão de Alckmin e Aníbal é arrancar da AES e da Duke Energy os quase R$ 3 bilhões em investimentos que as duas companhias se negam a fazer para aumentar seu parque gerador no estado. O desembolso consta do edital de privatização das geradoras Tietê e Cesp Paranapanema, arrematadas, simultaneamente, pela AES e pela Duke. No entanto, os norte-americanos fingem que não é com eles e, desde o leilão, têm usado de uma série de expedientes protelatórios para escapar do investimento. Desta vez, o governo de São Paulo ameaça entrar na Justiça e rever incentivos fiscais para enquadrar as duas empresas. No ano passado, o então governador José Serra e seu sucessor, Alberto Goldman, chegaram a abrir uma nova rodada de conversações com as duas companhias. Ambas propuseram a instalação de térmicas no lugar de hidrelétricas. A oferta é vista pelo atual governo como mais uma forma de a AES e a Duke Energy postergarem os investimentos, pois não há garantia de fornecimento de gás para as novas usinas. Alckmin está disposto a negociar um prazo escalonado para a quitação da dívida e cumprimento dos investimentos, desde que as duas empresas apresentem um projeto efetivo para o aumento de suas geradoras no estado.


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Trincheira

11/08/2010
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O governo do Maranhão anda a s turras com a peruana Minsur, que comprou a Mineração Taboca da Paranapanema em 2008. O motivo são os cortes nos investimentos na extração de estanho que já estavam acordados com o Estado.

Acervo RR

AES e Duke Energy enrolam os fios com o governo paulista

28/07/2010
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Um dos mais arrastados imbróglios jurídicos do setor elétrico deve completar mais uma temporada. São cada vez menores as possibilidades de que AES, Duke Energy e o governo de São Paulo equacionem ainda neste ano o impasse em torno dos investimentos previstos no edital de privatização das geradoras Tietê e Cesp Paranapanema. A mais recente rodada de negociações entre os presidentes da AES Brasil e da Duke, respectivamente Britaldo Soares e Armando Henriques, e a secretária de Saneamento e Energia de São Paulo, Dilma Pena, serviu apenas para deixar o acordo ainda mais distante. Os dois grupos ? que há mais de uma década postergam o aumento obrigatório de 15% na capacidade de seus parques geradores ? propuseram a construção de térmicas a gás para cumprir o edital. Apresentaram também um plano de investimentos, que está sob análise da Secretaria Estadual de Energia e da Justiça de São Paulo. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas no próprio governo paulista cresce a leitura de que a AES e a Duke Energy convidaram a todos para assistir a uma peça de teatro. A opção pelas termelétricas não passaria de uma conveniente encenação. Teria sido a forma encontrada pelos norte-americanos para ganhar tempo e driblar o edital mais uma vez. Isto porque a instalação das térmicas é a solução mais complexa e de difícil execução. Existem diversos entraves que jogam contra os planos da AES e da Duke Energy ? ou seria a favor? Os óbices ao projeto vão do suprimento de matéria- prima a  venda da produção. Não existe garantia de que a Petrobras vá fornecer o gás necessário para as usinas. Há dúvidas também quanto a  capacidade de transporte do insumo nos gasodutos da Gas Brasiliano. A decisão do governo federal de não realizar novos leilões de energia térmica neste ano também atrapalha. Por estas razões, no governo de São Paulo a percepção é que o impasse vai cair no colo do próximo morador do Palácio Bandeirantes. Melhor para AES e Duke Energy, que adiariam por mais algum tempo um investimento da ordem de R$ 3 bilhões. Oficialmente, todas as partes se esquivam de qualquer polêmica. Procurada pelo RR – Negócios & Finanças, a Secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo garantiu que as negociações “seguem seu curso normal”. A Duke Energy informou que só se pronuncia sobre dados relevantes por meio de seus “canais oficiais, de acordo com as regras da CVM”. Já a AES Tietê não se manifestou até o fechamento desta edição.

Acervo RR

Caixa Econômica, Previ e Funcef recarregam o Grupo Rede

21/07/2010
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O empresário Jorge Queiroz, dono do Grupo Rede, acendeu uma vela para a Caixa Econômica Federal e outra para a dupla Funcef e Previ. O banco e as duas fundações estão liderando uma tour de force com o objetivo de capitalizar a empresa de energia, a s voltas com uma dívida superior a R$ 4 bilhões. O FI-FGTS, administrado pela Caixa, vai ampliar sua participação no Grupo Rede. O fundo, que recentemente desembolsou R$ 600 milhões para ficar com 35% da holding Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. (EEVP), deverá comprar uma participação direta na própria Rede Energia. O vendedor é a BNDESPar, que detém 24% da empresa. O FI-FGTS vai ficar com uma fatia equivalente a 10%. Em outro front, um grupo de fundos de pensão encabeçados por Previ e Funcef deverá adquirir outros 10% da parcela pertencente a  BNDESPar, que, ao final da operação, ficaria com aproximadamente 4% do capital da Rede. As negociações preveem, em um segundo momento, um aporte de capital também liderado pelo FI-FGTS e pelos fundos de pensão. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o Grupo Rede não se pronunciou até o fechamento desta edição. Ao fim desta operação, Jorge Queiroz permanecerá como acionista majoritário tanto da holding EEVP quanto do Grupo Rede. No entanto, terá de entregar alguns anéis. As negociações com a Caixa Econômica, Previ e Funcef estão vinculadas a  assinatura de um novo acordo de acionistas, que, se confirmado, vai reduzir significativamente o poder do empresário. Questões como mudanças na diretoria, compra e venda de ativos e investimentos terão de ser aprovadas por 60% dos votos. Significa dizer que Queiroz passará a depender da anuência dos novos sócios para tomar decisões estratégicas. É grande também a possibilidade de mudança no comando do Grupo Rede, hoje nas mãos da executiva Carmem Campos Pereira. O nome da preferência dos fundos de pensão é o do ex-Eletrobras Flavio Decat, que já comanda a Celpa, distribuidora controlada pelo grupo. Nos últimos meses, com o luxuoso apoio do próprio BNDES, Jorge Queiroz tem conversado com diversos grupos do setor elétrico em busca de um comprador para o Grupo Rede. No entanto, as negociações esbarram no elevado passivo da companhia. A operação com o FI-FGTS, Previ e Funcef não significa que a hipótese de venda do controle será descartada. Pelo contrário. Ela continua em pauta, mas sem o mesmo caráter de urgência. O aporte dará ao grupo mais tempo para buscar um comprador.

Acervo RR

Cobre dividido

2/07/2010
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O futuro societário da Paranapanema gerou um dissenso entre os acionistas controladores. BNDES e Petros querem pôr uma trava no plano de investimentos da empresa, em torno de R$ 500 milhões, enquanto não houver uma definição sobre a venda de parte ou da íntegra do capital. A Previ, por sua vez, propõe que tudo siga como se não houvesse amanhã.

Acervo RR

Minsur

29/03/2010
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A peruana Minsur está fechando a torneira dos investimentos na Mineração Taboca, comprada a  Paranapanema em 2008.

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