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Infraestrutura

Antaq dá sinal verde para concessão da Hidrovia do rio Paraguai

12/12/2024

O plano do governo de privatizar os principais corredores logísticos fluviais do Brasil…

#Antaq #Hidrovia #Rio Paraguai

Empresa

Hidrovias do Brasil avança sobre o território argentino

29/11/2024
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A Hidrovias do Brasil, leia-se Grupo Ultra, é apontada no setor como pule de dez para disputar a licitação do trecho da hidrovia Paraguai-Paraná em território argentino. O governo Milei iniciou o processo de privatização e anunciou que vai realizar um leilão aberto a investidores nacionais e internacionais. A companhia controlada pelo Ultra já opera os mais de 1,2 mil quilômetros do corredor logístico dentro do Brasil – do lado de cá da fronteira, chamado de hidrovia Paraná-Paraguai. Avançar sobre a porção argentina permitiria à empresa operar cerca de dois terços da mais importante via fluvial para transporte de cargas da América do Sul. Os 1,6 mil quilômetros da Paraguai-Paraná dentro da Argentina, por exemplo, são a grande artéria logística do país, concentrando o equivalente a 80% do seu comércio exterior.

#Argentina #Grupo Ultra #Hidrovia

Destaque

BNDES desponta como rebocador das concessões de hidrovias

25/10/2024
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O BNDES terá um papel central no esforço do governo para desencalhar o programa de concessões hidroviárias. Segundo o RR apurou, a ideia em discussão na Casa Civil e no Ministério dos Portos e Aeroportos é que o banco entre no negócio como forma de viabilizar a primeira leva de licitações do setor, programada para o ano que vem. A atuação do BNDES se daria de maneira direta, leia-se participação acionária nos consórcios, ou pela garantia de subscrição de debêntures incentivadas de infraestrutura para o financiamento de obras, notadamente serviços de dragagem e a construção de instalações portuárias de apoio.

O que está em jogo é um pacote de investimentos da ordem de R$ 6 bilhões na ampliação de corredores logísticos vitais, sobretudo, para o agronegócio, como é o caso das hidrovias do Rio Madeira e do Rio Paraguai.

A maior preocupação do governo é exorcizar o fantasma dos leilões vazios, ou seja, sem interessados. Hoje, os riscos envolvidos para a iniciativa privada são razoavelmente elevados. Não há sequer um marco regulatório para as hidrovias – o governo promete concluir o texto da chamada “BR dos Rios” até o fim do ano. Na Casa Civil e na Pasta dos Portos, é consenso que, nesse contexto, dificilmente as licitações vão deslanchar sem um empurrão com recursos públicos.

Caberia ao BNDES ser esse rebocador. A leitura no governo é que, com a presença do banco na operação, será possível atrair não apenas investidores da área de infraestrutura, a começar pela Hidrovias do Brasil, leia-se Grupo Ultra, mas também empresas do agronegócio. No setor, há informações, por exemplo, do interesse da Amaggi e da Cargill em disputar os leiloes das hidrovias do Madeira e do Paraguai, duas importantes rotas para o escoamento da produção de grãos.

No ano passado, cerca de 130 milhões de toneladas de cargas foram transportados pelas principais rotas hidroviárias do país. Estudos do Ministério dos Portos indicam que esse volume pode duplicar com as concessões e o consequentemente aumento dos investimentos na dragagem dos mananciais, hoje o maior gargalo do modal.

#BNDES

Mercado

Será que a Tarpon vai pular do barco da Hidrovias?

11/09/2024
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Nos últimos dias, circula no mercado a informação de que a Tarpon Investimentos estaria se movimentando para vender sua posição na Hidrovias do Brasil, da ordem de 13% do capital. O Grupo Ultra, que já detém 35% da companhia de logística, é apontado com forte candidato a comprar ao menos uma parte das ações em poder da gestora. É por essas e outras que o Ultra tem feito gestões junto a outros acionistas da Hidrovias com o objetivo de alterar a pílula de veneno da empresa dos atuais 20% para, pelo menos, pelo menos, 40%. Procurada, a Tarpon não se pronunciou.

#Hidrovias do Brasil #investimentos #Tarpon

Empresa

Ultra não quer outras mãos no leme da Hidrovias do Brasil

27/08/2024
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Há informações no mercado de que o Grupo Ultra se movimenta para comprar as ações da Hidrovias do Brasil ainda em poder do Pátria Investimentos. A fatia corresponde a 10% do capital. Tomando-se como base apenas o valor de mercado da empresa, algo equivalente a R$ 280 milhões. A aquisição permitiria ao Ultra saltar para uma participação de 45%, um degrau a mais em sua frenética escalada. Em março, o grupo tinha menos de 5% da Hidrovias do Brasil. Desde então, comprou seguidamente ações em poder do próprio Pátria e do Temasek, fundo soberano de Cingapura. Procurados, Ultra e Pátria não se manifestaram.

#Grupo Ultra

Destaque

BNDES desponta como o rebocador financeiro dos leilões de hidrovias

8/07/2024
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O governo estuda medidas com o objetivo de atrair o maior número possível de investidores para os leilões de concessões hidroviárias. O que está em jogo é um pacote de investimentos da ordem de R$ 5 bilhões, contabilizando-se apenas as quatro primeiras licitações já engatilhadas. Uma das propostas discutidas entre o Ministério dos Portos e Aeroportos e a Casa Civil é o apoio do BNDES aos futuros operadores das hidrovias. A participação do banco poderia se dar de duas formas: no modelo convencional, por meio de uma linha de crédito, ou por intermédio de debêntures incentivadas de infraestrutura.

 

Nesse caso, o BNDES garantiria a compra de uma parcela expressiva dos papéis emitidos pelas concessionárias. Este é um instrumento que tem sido crescentemente usado pelo banco, notadamente na área de saneamento. No ano passado, a agência de fomento subscreveu 26% das debêntures de infraestrutura lançadas no Brasil, o equivalente a R$ 18 bilhões. Além do BNDES, há informações de que o governo pretende utilizar também os fundos constitucionais – notadamente o FNO (Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Norte) e o FCO (Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste) – para viabilizar os investimentos nas hidrovias. No momento, a Hidrovias do Brasil, agora sob o comando do Grupo Ultra, é dado como um nome certo nos leilões. É pouco.

 

O governo quer estimular a participação de grandes grupos da área de infraestrutura que ainda não operam nesse segmento. No próprio Ministério dos Portos e Aeroportos são citados os nomes da CCR e da dupla Equipav/Perfin Investimentos. Há quem veja também a possibilidade de atrair conglomerados do agronegócio, como o Grupo Amaggi.

 

O primeiro leilão no pipeline é o da Hidrovia do Rio Madeira, um corredor logístico vital para o escoamento da produção de grãos, notadamente do Mato Grosso. Hoje, circulam pelo manancial cerca de 12 milhões de toneladas de commodities agrícolas por ano. A estimativa é que, com os investimentos do futuro operador privado na dragagem do rio, esse número chegue a 20 milhões de toneladas/ano até 2034. Todo o processo de audiências públicas será concluído ainda neste ano.

 

O mesmo se aplica ao aval dos órgãos de controle, que deverá ser obtido até dezembro. Caso esse cronograma seja cumprido à risca, o governo pretende realizar o leilão no primeiro trimestre de 2025. Será o teste de fogo. Na Casa Civil e no Ministério dos Portos e Aeroportos, o entendimento é que a licitação do Rio Madeira vai regular a temperatura dos três outros certames previstos para o ano que vem – as hidrovias do rio Paraguai, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, da lagoa Mirim, no Rio Grande do Sul, e da Barra Norte, no Amapá, na foz do Rio Amazonas, próximo ao Oceano Atlântico.

#BNDES #Casa Civil #Ministério dos Portos e Aeroportos

Empresa

Ultra quer ajustar alavancagem da Hidrovias do Brasil a sua imagem e semelhança

22/05/2024
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Até no terceiro escalão da empresa, é praticamente consenso que o Grupo Ultra vai dar um choque na gestão financeira da Hidrovias do Brasil. A prioridade nº 1 seria a redução do endividamento de curto prazo da empresa – da ordem de R$ 3,3 bilhões. O principal sinal nessa direção veio com a troca imediata do CFO da companhia, cargo entregue ao então diretor de RI e planejamento da Ultrapar, André Hachem. O passivo da Hidrovias do Brasil é visto como um entrave significativo para novos investimentos.

A atual relação dívida líquida/Ebitda está em 4,3 vezes. Pode até ser um nível palatável para os financistas do Pátria Investimentos, ex-controlador da empresa de logística hidroviária. Mas essa alavancagem deve provocar palpitações nos executivos do Ultra, historicamente conhecido pela prudência e conservadorismo na administração do caixa e no grau de endividamento – no grupo, esse índice é de quase um para um (1,3, para sermos mais precisos).

#Grupo Ultra

Regulação

Antaq estuda regras mais flexíveis para portos gaúchos

22/05/2024
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A Antaq avalia, em caráter emergencial, uma flexibilização das regras para movimentação de cargas nos portos do Rio Grande do Sul, tanto o complexo marítimo de Rio Grande quanto nos terminais fluviolacustres de Porto Alegre, Estrela e Pelotas. A reivindicação vem de operadores portuários e de grandes empresas instaladas no estado, a exemplo de Bunge, Yara Fertilizantes, a chilena CPMC, fabricante de celulose, entre outros. No início do mês, ressalte-se, a agência já afrouxou as normas das EBNs (Empresas Brasileiras de Navegação) que trafegam nas hidrovias do Rio Grande do Sul – são 25 prestadores de serviço e 14 linhas de travessia, a maior parte para Santa Catarina ou a Argentina.

#Antaq

Mercado

Pátria vai tirar o corpo fora da SmartFit?

7/05/2024
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O RR ouviu uma história com pé e cabeça de que o Pátria vai zerar sua posição na SmartFit. A gestora detém 32% do capital da rede de academias. O Pátria vive um momento de rearrumação na sua prateleira de participações societárias. Negociou parte de suas ações na Hidrovias do Brasil para o Ultra e colocou à venda o controle da Gran Coffee, fabricante de máquinas de café. Tratando-se de quem se trata, tudo leva a crer que a desmobilização de ativos é o sopro que antecede uma nova rajada de investimentos em private equity. Consultado, o Pátria não quis se pronunciar.

#negócios #Pátria Investimentos #Smartfit

Infraestrutura

Nova Secretaria de Navegação já começa à deriva

15/04/2024
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A decisão do governo Lula de criar uma Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação foi recebida com descrença entre armadores e operadores portuários. O entendimento é que o novo órgão atira para todo o lado com risco de não acertar nenhum. A Secretaria terá, entre suas atribuições, definir políticas para o desenvolvimento de hidrovias, normatizar e fiscalizar a navegação marítima, tanto de longo curso como de cabotagem, e ainda cuidar de instalações portuárias públicas de pequeno porte. As empresas de transporte marítimo reivindicavam ao governo a criação de dois órgãos separados, um apenas para a gestão de hidrovias e outro para a navegação. Outro fator que alimenta o descrédito é mais do que provável escassez de servidores públicos. Até agora, o governo não definiu o número de funcionários da nova secretaria e tampouco de que áreas eles serão transferidos. Por ora, é uma circum-navegação às escuras.

#Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação

Mercado

Grupo Ultra quer derrubar pílula de veneno da Hidrovias do Brasil

26/03/2024
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O Grupo Ultra, que, no último domingo, anunciou uma oferta para comprar 17% da Hidrovias do Brasil, tem mantido, na paralela, conversas com a Tarpon Investimentos. O Ultra busca o apoio da gestora para convocar uma assembleia de acionistas extraordinária e alterar o estatuto da Hidrovias do Brasil, com o objetivo de mudar ou mesmo extinguir a pílula de veneno da empresa, hoje de 20%. A Tarpon tem 15% da companhia. A coalizão com a gestora pode ser um movimento societário determinante para jogar por terra a poison pill, abrindo caminho para o Ultra ter uma posição ainda maior na empresa de logística. O grupo, que já detém uma participação minoritária, está comprando as ações pertencentes ao Pátria Investimentos e o Temasek. Essa operação estava escrita nas estrelas, ou melhor, no RR, que, no último dia 13 de março, antecipou a decisão do fundo soberano de Cingapura de vender integralmente a sua participação na Hidrovias do Brasil.

#Grupo Ultra #Hidrovias do Brasil

Empresa

Temasek está com um pé fora da Hidrovias do Brasil

13/03/2024
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Corre no mercado a informação de que o Temasek, fundo soberano de Cingapura, vai desembarcar do capital da Hidrovias do Brasil, uma das maiores empresas de logística do país. Há duas possibilidades sobre a mesa: a venda por meio um leilão direto em bolsa ou por intermédio de uma nova oferta de ações da companhia, o que eventualmente abriria espaço também para uma redução da participação do Pátria Investimentos, maior acionista individual. No ano passado, a dupla vendeu uma parcela expressiva de ações da Hidrovias em Bolsa. O Temasek ainda tem algo em torno de 4%. A valor de mercado, tomando-se como base o fechamento de ontem, trata-se de um pacote de ações em torno de R$ 106 milhões. O RR entrou em contato com o fundo soberano. Por meio de sua área de comunicação, em Cingapura, o Temasek informou que “não comenta especulações de mercado”.

#Hidrovias do Brasil #Temasek

Mercado

Efeitos climáticos obrigam Pátria a reavaliar sua saída da Hidrovias do Brasil

19/12/2023
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O extremismo climático está atrapalhando os planos do Pátria Investimentos para a venda da sua participação na Hidrovias do Brasil. Desde o fim de setembro, o valor da ação caiu 18%. Nesse período, houve um agravamento das condições de navegabilidade nos dois principais eixos de atuação da companhia. O corredor logístico que conecta Brasil, Paraguai, Argentina enfrenta uma dura estiagem; no arco norte, importante via de escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste, o problema são as fortes chuvas. O Pátria tem reduzido gradativamente sua participação na Hidrovias do Brasil, preparando sua saída em definitivo do negócio. Em julho, na última oferta em bolsa, a gestora vendeu parte de sua posição na Hidrovias do Brasil a R$ 3,40 a ação. De lá para cá, o papel chegou a bater nos R$ 4,70, mas já recuou para R$ 3,80. Ou seja: o Pátria, agora, terá de esperar a maré subir novamente para uma nova colocação de ações. Procurada pelo RR, a gestora de recursos não quis comentar o assunto.

#Hidrovias do Brasil #Pátria Investimentos

Mercado

Temasek desembarca da Hidrovias do Brasil

14/09/2023
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O Temasek, fundo soberano de Singapura, vai vender o restante da sua posição na Hidrovias do Brasil, associação com o Pátria Investimentos. A operação deverá ocorrer no início de novembro, pouco depois do lock up que os asiáticos terão de cumprir. Na oferta secundária da Hidrovias realizada em julho, o Temasek comprometeu-se a não negociar ações da empresa por 90 dias, período que se encerrará no dia 12 de outubro. O fundo mantém 4,15% da operadora logística. Tomando-se como base apenas o valor de mercado da Hidrovias, esse quinhão corresponde a algo em torno de R$ 150 milhões.

#Hidrovias do Brasil #Temasek

Mercado

Temasek já coloca meio corpo fora do navio da Hidrovias do Brasil

22/08/2023
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, prepara seu desembarque do capital da Hidrovias do Brasil. O desinvestimento será concluído ainda neste ano, por meio de um leilão em bolsa ou de uma nova oferta de ações da empresa de logística. O Temasek tem feito uma suave saída do negócio: no follow on realizado em julho, que movimentou cerca de R$ 440 milhões, reduziu sua participação de 8,3% para 4,15%. Não obstante o fundo ter fechado o último ano fiscal com o pior desempenho desde 2016 (“retorno” negativo de 5%), a saída da Hidrovias não deve ser interpretada como uma inapetência em relação ao Brasil. Muito pelo contrário. A joint venture com o Grupo Votorantim vai de vento popa: são quase R$ 4 bilhões para investimentos em private equity no país por meio da 23S Capital. Consultados, Hidrovias do Brasil e Temasek não se manifestaram.

Empresa

Hidrovias do Brasil sobe o tom contra o governo argentino

9/08/2023
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A Hidrovias do Brasil vai acionar a Justiça com o objetivo de derrubar a tarifa extra cobrada pela Administração Geral de Portos da Argentina aos navios que trafegam no Rio Paraná entre Santa Fé e Confluência. Segundo informações apuradas pelo RR, outras empresas de navegação e operadores logísticos devem seguir o mesmo caminho. O “pedágio” é considerado ilegal. Consultada, a Hidrovias do Brasil confirmou que “tratará o assunto judicialmente”. A empresa diz que “em seu entendimento a cobrança da taxa é indevida por ferir o acordo da hidrovia Paraguai Paraná de livre circulação”. 

Conforme o RR antecipou, no fim de julho um rebocador da Hidrovias do Brasil foi apreendido pela autoridade portuária da Argentina pelo não pagamento da tarifa. A embarcação foi liberada na última sexta-feira, após a companhia pagar o valor cobrado “sob protesto”. O próprio Palácio do Planalto tem feito gestões junto ao governo argentino na tentativa de suspender a cobrança da taxa.

#Argentina #Hidrovias do Brasil

Destaque

Brasil usa seu crédito com a Argentina para resolver imbróglio fluvial

2/08/2023
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O governo brasileiro já entrou em campo para desatar um raro nó nas relações diplomáticas com a Argentina. O Palácio do Planalto trabalha para que o governo argentino suspenda a tarifa extra imposta aos navios que circulam no Rio Paraná entre Santa Fé e Confluência, um trecho de aproximadamente 550 quilômetros. Denominada “Via Navegável Troncal”, a taxação consiste na cobrança de US$ 1,47 por tonelada de registro bruto da carga. O “pedágio” fere acordos firmados entre os países do bloco. O assunto subiu para o andar mais alto da República e tem sido objeto de conversas entre o Lula e o presidente Alberto Fernández. O Brasil tem a faca e o queijo na mão para equacionar o imbróglio, dada a notória ascendência de Lula sobre Fernández. Isso para não falar que a Argentina está pires de mão, pleiteando o apoio brasileiro a diversos projetos, a começar pela construção do gasoduto Nestor Kirchner.  

A cobrança da tarifa está impondo um custo adicional a empresas de navegação e de logística que operam na Hidrovia Paraguai-Paraná, um dos principais corredores de escoamento de cargas do Cone Sul. Há um pleito de entidades representativas, a exemplo da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação, de que o governo brasileiro interceda no caso. Na última sexta-feira, um episódio aumentou o senso de premência do Itamaraty em resolver a questão. Segundo o RR apurou, a Administração Geral de Portos da Argentina apreendeu o rebocador “HB Grus”, pertencente à Hidrovias do Brasil, que circulava no Rio Paraná.  O órgão exigiu o pagamento de US$ 4.232,13 para liberar a embarcação. Consultada pelo RR, a empresa não quis se pronunciar.  

No que depender das relações entre Lula e Fernández, os setores e empresas interessados no assunto já podem olhar o futuro com um pouco mais de tranquilidade. É o caso da Arauco. O grupo chileno está investindo mais de R$ 15 bilhões em uma fábrica de celulose em Inocência (MS). No plano logístico do grupo, o Rio Paraná será uma rota fundamental de escoamento. De acordo com informações obtidas junto a fontes do Ministério das Relações Exteriores, além das gestões do presidente Lula junto à Casa Rosada, o chanceler Mauro Vieira vai levar a discussão para o âmbito do Mercosul, na tentativa de acelerar um acordo com a Argentina.

#Alberto Fernández #Argentina #Lula #Portos da Argentina

Empresa

Pátria Investimentos vai saltar do barco da Hidrovias do Brasil

17/07/2023
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O Pátria Investimentos deverá deixar definitivamente o capital da Hidrovias do Brasil até dezembro, levando junto o Temasek, fundo soberano de Singapura. A gestora planeja uma segunda oferta de ações para se desfazer do restante da sua participação na empresa de logística. Com o follow on concluído na semana passada, o Pátria manteve ainda algo em torno de 22% do capital por meio de dois fundos – o Pátria Fund II e o Pátria Fund IV. A casa de investimentos prepara seu desembarque da Hidrovias aproveitando-se de uma maré razoavelmente positiva: desde o início do ano, o papel registra uma alta de 63%. No entanto, quando se amplia o horizonte de análise, os números não são tão favoráveis. Desde o IPO, em setembro de 2020, a Hidrovias acumula uma perda de 55% em seu valor de mercado. Procurado pelo RR, o Pátria não quis comentar a informação. 

#Hidrovia #Pátria Investimentos

Infraestrutura

Governo lança plano emergencial para desobstrução de hidrovias

6/06/2023
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O Ministério dos Transportes, mais precisamente o DNIT, está elaborando um plano emergencial de dragagem de hidrovias. A situação é extremamente crítica em algumas das principais rotas fluviais do país. É o caso do Rio Paraguai. Em alguns dos trechos, há mais de três dezenas de embarcações paradas pelo assoreamento do manancial. Outra prioridade é a dragagem da hidrovia Brasil-Uruguai, também conhecida como hidrovia do Mercosul. A falta de navegabilidade em importantes vias fluviais é resultado direto dos seguidos cortes de verba para o setor. Segundo um estudo recente da Universidade de Brasília (UnB) e do próprio Dnit, entre 2014 e 2021, mais de R$ 238 milhões em verbas originalmente destinadas a serviços de dragagem de hidrovias foram contingenciados. 

#Dnit #Mercosul #Ministério dos Transportes

Infraestrutura

Será que dessa vez a Hidrovia Tocantins-Araguaia sai da prancheta?

19/05/2023
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O governo Lula quer arrancar do fundo do rio um projeto que, entre idas (muitas) e vindas (poucas), já leva mais de 50 anos: a construção e posterior concessão da hidrovia Tocantins-Araguaia. O Ministério da Infraestrutura e o DNIT pretendem realizar, ainda neste semestre, as três primeiras audiências públicas, ponto de partida para o empreendimento deslanchar. São quase dois mil quilômetros navegáveis, cortando seis estados. A implantação da nova via fluvial é um pleito, sobretudo, do agronegócio e do setor de mineração. Do lado dos possíveis candidatos à gestão, a Hidrovias do Brasil, leia-se Pátra Investimentos, já sinalizou o interesse no negócio. 

No ano passado, o transporte de cargas na bacia do Tocantins-Araguaia cresceu 13% em relação a 2021. Estima-se que esse indicador pode ser multiplicado por quatro com a implantação da hidrovia. Mas há os senões: o empreendimento enfrenta a resistência de ambientalistas, pelo impacto da construção da via sobre ribeirinhos, quilombolas e territórios indígenas.  

#Lula #Ministério da Infraestrutura #Tocantins-Araguaia

Destaque

Fundo da Marinha Mercante vira entrave à revitalização do setor naval

10/04/2023
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Os planos do governo Lula de retomar os investimentos na indústria naval enfrentam um obstáculo logo na partida. O Ministério dos Portos e Aeroportos e a Fazenda têm quebrado a cabeça para recompor o orçamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM). Ao longo dos últimos anos, o FMM sofreu seguidas mordidas, que dependem de complexas negociações políticas, notadamente com o Congresso, para serem revertidas. A PEC 187/2019, por exemplo, permitiu ao governo federal usar o dinheiro retido nos fundos infraconstitucionais e vinculado a áreas específicas para outras finalidades que não a destinação original. Por sua vez, a mudança na Lei 10.893 reduziu de 25% para 8% o Adicional ao Frente para a Renovação da Marinha Mercante, a fonte básica de recursos para Fundo. Some-se a isso a estratégia do ex-ministro Paulo Guedes de usar o FMM para gerar resultado fiscal – somente em 2021 cerca de R$ 14 bilhões foram transferidos para o Tesouro Nacional. Resultado: a maré baixou como há muito não se via. O saldo disponível do Fundo para empréstimos gira atualmente em torno dos R$ 6 bilhões. Há cerca de quatro anos, essa cifra era de R$ 25 bilhões. 

O governo Lula pode até reclamar da herança recebida de seu antecessor. No entanto, parte da paralisia do Fundo da Marinha Mercante se deve também a problemas que já levam a assinatura da atual gestão. Ajudaria, e muito, se o governo conseguisse resolver a acefalia de quadros no Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, instância responsável por analisar os pedidos de empréstimo ao FMM. A reunião do colegiado que estava marcada para 23 de março não ocorreu. A princípio, o encontro seria reagendado para abril, mas o que se diz no setor é que antes de maio nada acontecerá. A Medida Provisória que transferiu o CFMM da Pasta da Infraestrutura para o recém-criado Ministério de Portos e Aeroportos simplesmente ignorou o conjunto de servidores. Do contingente de aproximadamente cem funcionários do Departamento de Navegação e Hidrovias, apenas quatro foram transferidos para o novo Ministério. Entre outras atribuições, o órgão é responsável pela formulação e execução das políticas do Fundo da Marinha Mercante. Ou seja: por onde se olha, o FMM está travado. Sequer lembra o Fundo que contribuiu, ao longo da história, para a construção de mais de 600 embarcações e equipamentos no país. Muitas delas na primeira passagem de Lula pela Presidência, quando a indústria naval viveu um duplo apogeu: de investimentos e escândalos de corrupção. 

#Indústria naval #Lula #Marinha Mercante #Ministério dos Portos e Aeroportos #Pasta da Infraestrutura #Paulo Guedes

Política

Alckmin coloca o pé na estrada

23/01/2023
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Geraldo Alckmin vai realizar mais viagens aos estados – e não apenas a São Paulo, onde fez a sua carreira política. Uma  das visitas de trabalho já acertada é a ida a Mato Grosso do Sul, para supervisionar a construção da ponte entre Porto Murtinho, no Brasil, e Carmelo Peralta, no Paraguai. Trata-se de projeto de infraestrutura da Rota Bioceânica. Quando concluído será um dos principais canais de transporte de cargas entre os países da América do Sul, com conexões com outras rodovias, ferrovias e hidrovias da região. Alckmin vai se envolver também com projetos de infraestrutura que tenham conexão com a indústria.

#Geraldo Alckmin


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Sinal de alerta na “tríplice fronteira da seca”

10/01/2022
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Empresas de navegação que atuam na Argentina, Brasil e Paraguai vão levar aos respectivos governos um estudo mostrando o grau de assoreamento e baixa navegabilidade nas hidrovias dos três países. No caso brasileiro, o paper será encaminhado ao Ministério da Infraestrutura e à Antaq. Segundo um empresário do setor disse ao RR, as companhias pedirão investimentos na dragagem e manutenção dos rios. Estudos apontam que as condições climáticas serão bastante hostis ao setor em 2022, por conta do clima seco, principalmente a partir do segundo trimestre. Há previsão de possíveis restrições à navegação nos rios Paraná, Paraguai e do Tietê, algumas das mais importantes hidrovias do país.

#Antaq #Ministério da Infraestrutura


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Antaq e ANA se digladiam pelo uso da água

28/12/2021
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A Agência Nacional de Águas (ANA) e a Antaq estão batendo cabeça em relação à gestão dos recursos hídricos no país. A primeira defende que a água armazenada nos reservatórios seja majoritariamente destinada à geração elétrica, para suportar o aumento da demanda por energia com a chegada do verão. Do outro lado, a agência de transportes aquaviários faz pressão pela imediata abertura das comportas e a consequente inundação de algumas das principais hidrovias brasileiras.

A Antaq tem um aliado importante nessa contenda travada nos gabinetes de Brasília: o ministro Tarcisio Freitas. O coronel Tarcísio e sua equipe temem uma debandada de empresas do setor devido à baixa navegabilidade de importantes rotas fluviais. A Sartco, subsidiária da norte-americana ADM, já puxou a fila: encerrou sua operação na hidrovia Tietê-Paraná e colocou suas barcaças à venda. A paralisação da hidrovia Tietê -Paraná é a que causa maior atrito entre os órgãos reguladores. A diretoria da Antaq cobra que as comportas da Usina Hidrelétrica da Ilha Solteira sejam abertas.

A navegação na Tietê-Paraná está suspensa há 90 dias. Para que isso ocorra é necessário a participação de um quarto player nesse intrincado cenário: o Operador Nacional do Sistema Elétrico. A ONS, diga-se de passagem, na ótica da Antaq, faz muito jogo de dobradinha com a ANA, ao privilegiar a geração de energia. Procurada, a Antaq adotou um tom protocolar: “O uso  múltiplo das águas é um tema que envolve vários atores públicos, pois é preciso considerar a geração de energia, irrigação, abastecimento, transporte fluvial, entre outros.” Mas ressaltou que “no âmbito das discussões sobre a gestão dos recursos hídricos, defende a preservação da navegação hidroviária em função da sua importância econômica”. Já a ANA não quis se pronunciar.

#ANA #Antaq #ONS #Sartco #Tarcísio Freitas


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Uma estação que flutua sob águas turvas

23/11/2021
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A Hidrovias do Brasil, leia-se Pátria Investimentos, vai recorrer à Justiça contra recente decisão da Antaq. A agência negou o pedido da empresa de instalação de uma estação flutuante na costa do Rio Grande do Norte para o transbordo de sal. A Hidrovias do Brasil alega ter cumprido todas as exigências feitas pela Antaq. Nos bastidores, o que se diz é que a decisão do órgão regulador teria sido influenciada pelo Ministério da Infraestrutura. A concorrência com a estrutura da Hidrovias seria um desestímulo para o leilão do Porto-Ilha (Terminal Salineiro de Areia Branca-RN).

#Antaq #Pátria Investimentos


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Rios de dinheiro

1/06/2021
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O RR apurou que a Hidrovias do Brasil, leia-se Pátria Investimentos, estuda uma nova oferta de ações. A captação daria fôlego à empresa para o leilão da Ferrogrão. Na semana passada, a Hidrovias e a VLI Logística assinaram um memorando de entendimentos para uma possível participação conjunta na licitação da ferrovia.

#Pátria Investimentos


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Ponto final

1/06/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Dongfang, Indorama, Advent e Hidrovias do Brasil.


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Aviso aos navegantes

3/05/2021
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O Ministério do Meio Ambiente de Ricardo Salles, às vezes, tem utilidade. A Pasta deverá emitir, em breve, alerta às empresas que utilizam hidrovias para que antecipem embarques, notadamente de grãos. Há previsão de uma estiagem rigorosa nas regiões Centro-Oeste e Norte, de maio a dezembro, o que pode gerar problemas de navegabilidade em diversos rios.

#Ministério do Meio Ambiente #Ricardo Salles


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Novo rio

20/09/2018
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A Hidrovias do Brasil, leia-se Pátria Investimentos, está aquecendo as turbinas para uma nova emissão de bônus no exterior. Em janeiro deste ano, a empresa de serviços logísticos lançou aproximadamente US$ 600 milhões em títulos de dívida internacional.

#Pátria Investimentos


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Ponto final

20/09/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Netshoes e Hidrovias do Brasil.

Acervo RR

Cabotagem

11/10/2016
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 A Hidrovias do Brasil , que está entrando na navegação de cabotagem, planeja investir cerca de R$ 1 bilhão na operação ao longo dos próximos dois anos. Entre outros projetos, o desembolso prevê a encomenda de mais duas embarcações. A Hidrovias, leia-se Pátria Investimentos, já pagou R$ 680 milhões na compra de duas barcaças da Log-In. • A seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Hidrovias do Brasil.

#Hidrovias do Brasil #Pátria Investimentos


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Efeito Macri

25/01/2016
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 A Hidrovias Brasil, associação entre a Pátria Investimentos e a Promon, vai investir em projetos de navegação na Argentina.

#Hidrovias do Brasil #Pátria Investimentos #Promon


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Curso das águas

6/08/2015
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O Blackstone vai mergulhar mais fundo na Hidrovias do Brasil. A gestora norteamericana, que já investiu US$ 100 milhões e detém 11% do capital, negocia um novo aporte na empresa. O controle pertence ao fundo P2 Brasil, leia-se Pátria e Promon.

#Blackstone #Hidrovias do Brasil #P2 #Pátria Investimentos #Promon


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Custo extra

3/06/2015
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A novela do terminal graneleiro da ADM em Barcarena não tem fim. O grupo terá de aumentar os investimentos em 20% para que a logística seja feita por hidrovias. Tudo para atender a uma exigência do governo do Pará, que não quer mais o uso do modal rodoviário com a alegação de sobrecarga nas estradas locais. Consultada, a ADM confirmou que o porto entrou em operação, mas não se pronunciou sobre o aumento de custos.


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Um Dnit é pouco, dois é bom e três é demais!

22/05/2015
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PT, PMDB e PR, que se engalfinham pelo comando do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), estão fazendo muito barulho por nada. No que depender do Planalto, vai ter Dnit para quase todo mundo. A presidente Dilma Rousseff ressuscitou a ideia de um spinoff da autarquia, com a divisão por modais de transporte. A ideia é criar ainda neste ano um Departamento Federal de Rodovias, outro de Ferrovias e um terceiro de Hidrovias. O argumento é que a secessão permitirá uma melhor alocação dos recursos e um acompanhamento mais eficiente dos projetos nos diferentes segmentos, notadamente das novas concessões que o governo pretende ofertar neste ano. De quebra, a medida abriria novas vagas para a sequiosa base aliada. No momento, há uma intensa disputa política pela diretoria geral do Dnit, ocupada interinamente por Valter Casimiro Silveira. Num raro momento de convergência, o PT e o PMDB, ou mais precisamente Renan Calheiros, trabalham pelo nome do exsenador Gim Argello, do PTB. Por sua vez, o PR – que já levou o Ministério dos Transportes, entregue a Antonio Carlos Rodrigues – exige a porteira fechada. O partido defende a nomeação de Handerson Ribeiro para a direção geral do Dnit.

#PMDB #PR #PT


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Grande calado

25/08/2014
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A ADM está acertando um acordo com a Hidrovias do Brasil, leia-se Pátria Investimentos e Promon, para a construção de terminal portuário no rio Tapajós, no Pará. Falta decidir quem manda no negócio. A ADM pretende ficar com 51% do capital, mas a Hidrovias exige metade.


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Hidrovias

11/06/2014
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O Ministério dos Transportes e a Antaq estão acelerando os estudos para a privatização de hidrovias. Na partida, seriam ofertados os trechos Paraná-Tietê e Solimões-Amazonas. A expectativa do governo é que a concessão de hidrovias gere investimentos da ordem de R$ 10 bilhões.


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Vento em popa

24/01/2013
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A Alberta Investment Management Corporation se articula para ampliar sua participação na Hidrovias do Brasil, sociedade entre a Promon e a Pátria Investimentos. A gestora de recursos canadense tem 22% do capital.

Acervo RR

EPL muda o figurino da Valec para não sair dos trilhos

4/01/2013
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Apesar do anúncio feito recentemente pela presidente Dilma Rousseff de medidas para expansão da malha ferroviária brasileira, o papel da Valec ainda está sendo examinado e deverá passar por mudanças até meados deste ano. O principal artífice da nova modelagem da estatal é o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Entre as novidades, está a possibilidade de a Valec terceirizar a comercialização da capacidade de transporte de carga das novas ferrovias. Pelo formato atual, a Valec compra toda a capacidade de carga e depois negocia no mercado o direito de passagem na ferrovia com os interessados no modal. Figueiredo defende a flexibilização para que a Valec possa reduzir o risco de prejuízos nas operações. Desta forma, as empresas parceiras poderão atuar como trading comprando e vendendo capacidade das novas ferrovias. Surgiria assim um mercado de balcão que aumentaria a concorrência no uso dos trechos e reduziria o custo de transporte da carga. Outro ponto estudado pela EPL é o aumento da autonomia financeira da Valec. Semelhantemente ao que ocorre na Petrobras e na Eletrobras, a estatal teria liberdade de contratação de pessoal e de serviços, de aplicação dos recursos e de participação em empreendimentos privados como sócia. A ideia é amenizar ou eliminar os prováveis prejuízos com a contratação da capacidade de carga das novas ferrovias, especialmente nos trechos de grande concorrência com rodovias e hidrovias privatizadas. Procurada pelo RR, a EPL não se pronunciou. Para que a Valec versão 2.0 funcione, Bernardo Figueiredo defende a criação de um sistema de blindagem para a companhia, que sempre foi intensamente alvejada por uma saraivada de interesses políticos. A redoma incluiria a adoção de um modelo de gestão privado, com direção formada por executivos do mercado e a formação de um corpo técnico contratado por concurso. As medidas deverão dar a  Valec estrutura para suportar um crescimento da sua importância no setor de transporte e, mais do que isso, do caixa. A estimativa da EPL é de que a companhia passe a ter receita anual em torno de R$ 10 bilhões nos próximos cinco anos e vai figurar entre as três maiores compradoras de capacidade das ferrovias do país no período de quatro a seis anos.

Acervo RR

Hidrovia

12/12/2012
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O Japan Bank for International Cooperation (JBIC) está disposto a atracar um navio de dinheiro na instalação de hidrovias no Brasil. O valor pode chegar a US$ 1 bilhão. O crédito, como de praxe, será condicionado a  participação de grupos japoneses nos projetos. O primeiro da fila é a Kawasaki.


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Antaq

3/10/2011
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A Antaq vai ressuscitar em 2012 o projeto de licitação de linhas de navegação em hidrovias para cargas e passageiros. A proposta está engavetada há mais de três anos.

Acervo RR

Dilma recria o PAC com a costela do PSDB

22/07/2011
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Antonio Palocci está de volta ao gabinete civil. Ao menos simbolicamente. A presidente Dilma Rousseff comprou integralmente a proposta do ex-ministro para a criação de um programa de aceleração das concessões. Curiosamente, a abreviação do novo plano do governo é homônima a  do velho PAC, que saiu da vitrine de realizações para o empório dos projetos que ninguém quer mostrar. A ideia de ampliação do regime de concessões sempre foi a menina dos olhos de Palocci, que desde o primeiro mandato do presidente Lula cultivou as reformas microeconômicas como um dos alicerces da sua política. A grande diferença, além da escala pretendida, é que no governo Dilma o programa de aceleração das concessões será precedido de uma costura com os sindicatos. O governo quer afastar ao máximo a associação das novas licenças da ideia de desemprego. Apesar do eufemismo e da rima, no discurso de Dilma concessão não é privatização. As áreas que serão objeto da exploração privada são praticamente as mesmas que estão contidas no desacreditado PAC ? o original, diga-se de passagem. Serão leiloadas sob o regime de concessão rodovias, ferrovias, hidrovias, terminais portuários, linhas de transmissão, ou seja, um mostruário para fazer inveja a qualquer tucano. E os aeroportos? Estes serão o pilar de sustentação do programa. Só que, em vez dessas iniciativas serem feitas de forma dispersa e anunciadas em ministérios distintos, de formadescoordenada, as concessões estariam todas alinhadas em um plano de responsabilidade da Presidência da República. No saldo final, Dilma estaria aumentando o setor público sem a intervenção direta e os gastos do Estado. Ao contrário do programa de privatizações de FHC, que teve o BNDES como protagonista, a rainha das concessões do governo Dilma será a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A grande preocupação dos operadores do governo envolvidos no projeto é a sua comunicação. Todos são escolados no impacto político negativo que há na associação da palavra privatização com os atos do governo. Foi assim desde FHC, que viu despencar sua popularidade com a satanização da venda de ativos do Estado. Que o digam José Serra e Geraldo Alckmin para o gáudio de Lula e da própria Dilma. É bem provável, inclusive, que Lula venha a ser chamado a dar sua contribuição na propaganda do novo PAC, mas a grande dama das concessões será mesmo a presidente da República. Dilma tem um feito em seu portfólio que a avaliza para esse papel: a maternidade do modelo de privatização de rodovias que privilegia a tarifação mais baixa em vez da maior proposta pelo ativo. Se for bem embalado, o projeto melhora a governança, reduz o atraso nas obras públicas e o gap de investimentos em infraestrutura, aumenta a competitividade sistêmica e transforma o neoliberalismo em um apêndice inorgânico do camaleônico PT.

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