Buscar
Warning: Undefined array key 0 in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Warning: Attempt to read property "cat_name" on null in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Mauro Campos, que comandou a Transpetro no governo FHC, está de volta ao setor. Desta vez, não com o chapéu de comprador, mas, sim, de fabricante de navios com a placa Rio Nave. Campos vem se movimentando para montar um estaleiro no Rio de Janeiro. Já arrendou um terreno e antigas instalações no bairro do Caju, na Zona Portuária. O espaço é cheio de simbolismo. No passado, o mesmo terreno e parte da estrutura foram usados pelo Caneco, de Arthur João Donato, um dos barões dos tempos áureos da indústria naval brasileira. Campos agora busca parceiros para a empreitada. Já manteve contatos com German Efromovich, dono do estaleiro Eisa. Paralelamente, montou um fundo de investimentos para financiar o projeto, o RN Indústria Naval. A meta é captar aproximadamente R$ 500 milhões. O empresário espera contar ainda com recursos do Fundo da Marinha Mercante, administrado pelo BNDES, com o qual também já abriu conversações. Consultada, a Rio Nave não retornou. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas Mauro Campos precisa desatar um nó de marinheiro. Diferentemente do que ele próprio imaginava, todo o projeto está zarpando sem novas encomendas em carteira. A Rio Nave havia fechado um contrato com a própria Transpetro para a construção de cinco embarcações. No entanto, por razões estratégicas, a subsidiária da Petrobras cancelou o pedido de quase R$ 500 milhões. Uma tormenta de primeira viagem, é o que Campos deve estar pensando com seus botões. O empresário certamente joga todas as suas fichas no pré-sal e nas estimativas de que, até 2020, a indústria brasileira de exploração e produção demandará mais de 500 embarcações e plataformas.
Todos os direitos reservados 1966-2024.