As conversas entre o governo do Ceará e o IFC, leia-se Banco Mundial, em relação ao hub de hidrogênio verde de Pecém subiram alguns degraus. Segundo o RR apurou, o acordo de cooperação técnica vai evoluir para um financiamento da agência multilateral ao projeto. No entorno do governador Elmano de Freitas, a informação é que os termos do empréstimo deverão ser alinhavados até o fim do primeiro trimestre de 2025.

Além da construção das plantas de H2V, os recursos seriam destinados também à formação de um colar de fornecedores, com a instalação de fabricantes de equipamentos e empresas de serviços no complexo. Os números do projeto são superlativos. Os memorandos de entendimento firmados até o momento somam cerca de R$ 160 bilhões.

O maior investidor individual é a australiana Fortescue, que se comprometeu a aportar cerca de R$ 20 bilhões. Em tempo: a iminente entrada no hub de hidrogênio verde do Ceará reforça a posição do Brasil como um lócus estratégicos aos olhos do IFC. No último ano fiscal, encerrado em junho, o país foi o maior destinatário de recursos do braço do Banco Mundial, com US$ 7,3 bilhões em empréstimos, 12% a mais em comparação com o exercício anterior.