Energia

Os cenários possíveis para a reestruturação da 2W Ecobank

  • 18/10/2024
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A transferência de 85% do capital aos credores não é a única proposta em estudo na 2W Ecobank. O que se diz no setor é que as discussões internas contemplam também outros cenários. Um deles é a venda do controle da companhia a um novo investidor. Outra hipótese seria a alienação de ativos separadamente. Não são muitos. A 2W Ecobank tem um braço de comercialização de energia, com uma carteira de aproximadamente R$ 300 milhões. É dona também do parque eólico Anemus, no Rio Grande do Norte, já em operação. Para fechar, há ainda o projeto de outro complexo eólico, Kairós II, no Ceará. Até agosto, havia também um Kairós I, mas a companhia se viu forçada a entregar o empreendimento ao Darby International Capital, como pagamento de uma dívida de US$ 64 milhões.

Conforme informou o Pipeline, do Valor, ontem, a 2W Ecobank deverá pedir recuperação extrajudicial. Com um passivo de R$ 2 bilhões, o empresário Ricardo Delneri, fundador da empresa, tem sofrido uma forte pressão dos credores. No mês passado, detentores de debêntures emitidas pela companhia para financiar o projeto Anemus executaram uma dívida de R$ 620 milhões, exercendo, assim, a fiança bancária dada pelo BTG Pactual e pelo Banco Sumitomo. Em maio, Delneri esteve perto de vender a 2W para a Matrix Energia, do fundo de investimentos Prisma e do grupo Duferco. No entanto, a Matrix desistiu do negócio.

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