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Além da venda de ativos, os acionistas da Hapvida discutem a possibilidade de um aumento de capital e a entrada de um novo investidor na companhia. Segundo o RR apurou, nos últimos dias houve sondagens junto à Advent. A gestora tem demonstrado interesse em voltar ao setor de healthcare no Brasil – até 2017, foi acionista do Fleury. Há poucas semanas, os norte-americanos chegaram a conversar com a família Bueno em torno de um possível aporte na Dasa – conforme o RR antecipou – mas as tratativas não avançaram.
O aumento de capital e a entrada de um investidor do porte da Advent teriam como objetivo dar um choque de expectativa no mercado. Entre os acionistas da Hapvida, há um consenso de que é necessária uma resposta rápida para reverter a percepção negativa em relação à empresa. As ações da companhia estão derretendo. Somente neste ano, o valor de mercado da Hapvida caiu de R$ 30 bilhões para a casa dos R$ 17 bilhões. Em único pregão, no dia 1º deste mês, o papel despencou 32%. Após a conclusão da fusão com a Intermédica, em setembro do ano passado, a Hapvida entrou em parafuso. Os últimos resultados da empresa de planos de saúde e gestão hospitalar ficaram bem abaixo das projeções dos analistas.
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