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Política
O governador Romeu Zema entrou em campo e chamou para si a missão de apaziguar os ânimos com Ronaldo Nazário, dono da SAF do Cruzeiro. O objetivo de Zema é fechar um acordo para que o time volte mandar seus jogos no Mineirão. Ronaldo rompeu com a concessionária da Arena e decidiu que todas as partidas do Cruzeiro em 2023 serão disputadas no Estádio Independência.
Como o Atlético-MG está prestes a inaugurar seu próprio estádio, em parceria com a MRV, o Mineirão corre o risco de ficar sem jogos de futebol neste ano, limitando-se a uma parca agenda de shows. E o que Zema tem a ver com isso? A conta do prejuízo do estádio bate diretamente nos cofres de Minas Gerais. Pelo acordo de concessão, a administradora do Mineirão, a Minas Arenas – consórcio formado por Construcap, Egesa e HAP -, tem direito a receber uma compensação do estado caso não atinja um determinado faturamento
. Some-se a isso o fato de que o governo de Minas ainda está pagando da reforma do Mineirão para a Copa do Mundo de 2014. E a conta é salgada. Entre 2013 e 2022, o estado repassou mais de R$ 1 bilhão à concessionária, entre custos da obra e verbas de ressarcimento por metas de receita não alcançadas.
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