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O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, deverá abrir as portas da Casan para investidores privados. O objetivo é reduzir a excessiva dependência da companhia de saneamento em relação aos aportes do estado. A ideia é colocar a venda os 20% da Casan pertencentes a SC Parcerias, estatal criada para assumir uma dívida de aproximadamente R$ 200 milhões da concessionária junto a Celesc, mediante a conversão do débito em participação acionária. A operação, ressalte-se, depende de aprovação da Assembleia Legislativa catarinense, o que não deve ser um problema. Colombo detém confortável maioria na Casa. A eventual venda de ações da Casan tem razoável importância para o setor. Há tempos que os investidores privados da área de saneamento esperam, em vão, pela privatização de concessionárias estaduais. Não será exatamente o caso da empresa catarinense, cujo controle permanecerá nas mãos do governo. Ainda assim, será uma rara oportunidade para um grupo do setor entrar no capital de uma estatal. Até o momento, este encontro entre o público e o privado tem se dado quase que exclusivamente por meio de PPPs.
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