Victorinox afia suas lâminas no Brasil

  • 24/04/2015
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Os planos da Victorinox para o Brasil são tão afiados quanto o famoso canivete suíço. A empresa incluiu o país no grupo de dez mercados fora da Europa onde instalará lojas próprias ao longo dos próximos dois anos. E de que jeito o Brasil poderia ficar de fora dessa? Há três anos, as vendas crescem, em média, 20% – índice superior ao obtido pelo grupo na Europa. O pontapé inicial deverá se dar com a abertura de uma loja em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Hoje, a  exceção de quiosques instalados pela própria Victorinox exatamente nas capitais do Rio e de São Paulo, a comercialização de seus produtos no Brasil é feita por terceiros, leia-se uma rede de aproximadamente dois mil revendedores. Oficialmente, a companhia confirmou a intenção de abrir uma “loja-conceito” no país, mas disse que ainda não há uma data prevista. Por si só, a abertura de dois únicos pontos de venda pode soar como uma modesta investida no Brasil. No entanto, os números da Victorinox sugerem o contrário. Em mais de 120 anos de história, a companhia abriu, em média, apenas três lojas por ano. Fora da Suíça, o grupo mantém 75 estabelecimentos com a sua marca. Em suas lojas no Brasil, a Victorinox pretende vender não apenas seus míticos canivetes, dotados de mil e uma funções, mas também relógios, artigos de cutelaria, perfumes e até roupas.

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