Poucos metros separam o Safra do HSBC

  • 31/03/2015
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Só a título de ilustração: a sede do Banco Safra em Mônaco fica ao lado do suntuoso Hotel Café de Paris de Monte Carlo, bem em frente ao badalado cassino. Um bocadinho que seja daquelas fortunas depositadas no Safra devem sair de lá direto para girar nas roletas ou evaporar nas mesas de bacará. A sua direita, descendo uns 200 metros de ladeira fica o HSBC de Mônaco. Segundo informações obtidas por um correntista internacional, o Safra está sugando os clientes do HSBC, principalmente brasileiros. A instituição lavadora de dinheiro tupiniquim que alugou as páginas da mídia elevou a s alturas as taxas de administração de “pequenas fortunas” – leia-se US$ 2 milhões a US$ 3 milhões. Por esta razão, muitas contas mais “modestas” foram fechadas. Mas o HSBC que nos perdoe! Respira-se Safra no Principado. Não é preciso dizer o perfil do seu cliente. Ele é fiel e atravessa em média três vezes por ano o corredor bucólico, coberto de plantas que leva a  fortaleza dos Safra. Se você quiser esquecê-los, cuidado para o lado que vira. Se for a  direita, a uns setecentos metros do HSBC, de frente para Marina, está incrustado o prédio em cujo apartamento foi vitimado Edmond, o Safra manda-chuva – Joseph e Moses eram “Safrinhas”. A debandada para o banco de Joseph enseja um possível risco de “SafraLeaks”. Que seja, pois depois de tanto rolo nos últimos anos o banco deve estar cuidadosíssimo. Do jeito que anda, o êxodo do ervanário caminha em sua direção, apesar da concorrência de uns bancos badalados, tais como o Jules Bere e o Union Bancaire Privé. Nessas circunstâncias, não parece haver outro conselho: “Ei, você aí, que tem US$ 5 milhões e quer esse dinheiro bem distante e na moita, não tenha dúvida: vem para o Safra você também!”

#Banco Safra #HSBC

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