Há só problemas nas vitrines da Topshop

  • 11/02/2015
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A badalada rede de vestuário britânica Topshop, que chegou ao Brasil com planos ambiciosos, vive num ziguezague que parece não ter fim. Inicialmente, abriu quatro lojas no país, todas em São Paulo. De 2012 para cá, já fechou dois pontos de venda e abriu outro. O saldo negativo deve aumentar nos próximos meses. Segundo o RR apurou, a Topshop planeja desativar mais uma loja na capital paulista, igualmente deficitária. Oficialmente, a rede nega novos fechamentos de lojas no Brasil. Está feito o registro. Caso a decisão se confirme, os ingleses ficariam com apenas duas unidades no Brasil. Pouco para quem anunciou planos de chegar a 2016 com dez lojas no país, meta que, pelo andar da carruagem, já foi jogada no fundo do estoque. A errática operação da Topshop levanta dúvidas em relação até mesmo a  permanência da grife no mercado brasileiro. Os próprios resultados no país têm desestimulado os britânicos: a meta de crescer 20% ao ano jamais foi atingida. A rede varejista enfrenta também problemas de ordem administrativa. O Iguatemi cobra da Topshop aluguéis atrasados referentes a  locação de três lojas do grupo instaladas em seus shopping centers, uma delas já fechada. Consultada, a rede varejista não se pronunciou sobre o assunto. De acordo com fontes próximas ao Iguatemi, a empresa dos Jereissati já abriu uma ação de despejo contra a rede varejista. Os débitos, da ordem de R$ 1 milhão, têm ajudado a esgarçar ainda mais o relacionamento entre os ingleses e a SAR Comércio de Vestuário e Acessórios, do empresário Alexandre Dominguez, sócio e principal executivo da Topshop no país.

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