Versace tira seu novo molde no Brasil

  • 5/01/2015
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Três anos após sair da crise financeira que quase a levou a  bancarrota, a Versace desfila novos planos para o Brasil. A primeira loja própria no país – inaugurada no Village Mall, no Rio em setembro deste ano – é apenas o ponto de partida para investimentos que vão do varejo a , pasmem, hotelaria. Os italianos pretendem abrir mais três pontos de venda no país até 2016. Todos serão controlados diretamente pelo grupo. Das vitrines para a concierge, o grupo faz planos de trazer para o país a marca Pallazzo Versace. Há gestões para a instalação de um resort no litoral baiano, projeto que envolve ainda a companhia australiana Sunland Group, a Emirates Investments Group e o fundo norte-americano Blackstone, sócio da grife. Trata-se de um empreendimento orçado em R$ 500 milhões. Os novos planos da Versace para o Brasil, ressalte- se, são um duro golpe para a empresária Fernanda Boghosian, que trouxe a marca para o país em 1996 e desde então representa os interesses da grife. O divórcio parece inevitável. Os milaneses querem tomar as rédeas da operação brasileira, fundamental para alavancar seus negócios na América Latina. Fernanda está a  frente da loja da Versace na Bela Cintra, em São Paulo. Os italianos querem manter a butique, mas desejam romper o contrato de franquia com a empresária, modelo que, no entendimento do grupo, já deu o que tinha de dar. O RR fez várias tentativas de contato com a Versace e a empresária Fernanda Boghosian, mas não obteve retorno.

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