Martírio da Sulfrabil ganha nova estampa

  • 2/01/2015
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O encerramento das atividades da Sulfabril, decretado pela 1ª Vara Cível da Comarca de Blumenau (SC) no início de dezembro, está longe de significar um ponto final no flagelo da tradicional tecelagem catarinense. Para os bancos, fornecedores e ex-funcionários da empresa, a agonia está apenas (re) come- çando. A partir de agora, cresce a pressão dos credores e dos operários pela venda da fábrica de Blumenau, do seu maquinário e da própria marca da companhia. Trata-se da última leva de ativos capazes de gerar recursos para o pagamento da dívida da empresa. Bancos e antigos funcionários da Sulfabril se movimentam na Justiça para que os leilões ocorram ainda neste semestre. Entre a Justiça fixar uma data para a venda dos ativos e a negociação ser concretizada, vai uma distância enorme. Em novembro passado, o administrador da massa falida tentou vender a marca Sulfabril. No entanto, nem mesmo um desconto de 50% sobre o valor inicial, de R$ 40 milhões, foi suficiente para atrair candidatos. A fábrica de Blumenau, por sua vez, é avaliada em R$ 102 milhões. Puxa daqui, estica dali, o leilão da planta industrial e da marca daria, na conta do chá, para quitar o passivo da tecelagem, hoje em torno dos R$ 120 milhões.

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