Stora Enso “derruba” suas árvores no Brasil

  • 27/11/2013
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A Stora Enso, gigante da indústria mundial de celulose, vive uma entressafra no Brasil. Além de ter congelado o projeto de duplicação da Veracel – neste caso, a inapetência é compartilhada com a Fibria/ Votorantim, sua sócia na operação -, o grupo escandinavo prepara uma liquidação de ativos florestais no país. A um só tempo, a companhia teria colocado a  venda parte de suas reservas de eucalipto tanto no sul da Bahia, onde está instalada a Veracel, quanto no Rio Grande do Sul. No primeiro caso, o principal candidato a  compra das plantações é a Bahia Speciality Cellulose, antiga Bahia Pulp. Herdeira dos ativos da antiga Klabin Bacell e dona de duas fábricas de celulose solúvel, a empresa é controlada pela asiática Sateri Holdings. No Rio Grande do Sul, a CMPC seria pule de dez para ficar com os ativos da Stora Enso. O grupo chileno, inclusive, já teria feito uma primeira oferta por aproximadamente 20 mil hectares de plantações dos escandinavos. A CMPC está quadruplicando a capacidade da Celulose Riograndense e tem pressa em garantir o máximo possível de matéria-prima para a nova linha de produção. A Stora Enso teria como meta arrecadar entre R$ 600 milhões e R$ 800 milhões com a venda de reservas florestais no Brasil. Com o adiamento da expansão da Veracel, a manutenção destes ativos perdeu sentido.

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