Uma recuperação judicial em pé de Guerra

  • 3/08/2017
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A gaúcha Guerra, uma das mais tradicionais fabricantes de implementos rodoviários do país, tem feito jus ao nome em seu atribulado processo de recuperação judicial. Em sua trincheira, o empresário Marcos Guerra, dono de uma participação minoritária, tenta impor um plano alternativo para o pagamento da dívida de R$ 200 milhões. Movimenta-se à revelia dos demais sócios e da direção da empresa. Marcos garante ter o apoio de seis importantes credores da companhia, que seriam contrários ao plano já apresentado pela Guerra.

Do outro lado, os controladores tentam barrar a ação de Marcos Guerra. Asseguram ter ao seu lado um grupo de investidores que estaria disposto a aportar R$ 60 milhões. Neste cabo de guerra, parte dos credores recusou o plano apresentado pela empresa na assembleia realizada no início de julho.

Quem agradece é o Grupo Randon, maior concorrente da Guerra. Desde o ano passado, a empresa de Raul Randon aumentou sua participação no mercado de implementos rodoviários de 29% para 35%. A Guerra, por sua vez, já caiu de 10% para 4%.

#Grupo Randon

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