“Turma do guardanapo” ronda Aécio Neves

  • 5/10/2017
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Há uma nova flecha apontada contra Aécio Neves. Segundo informações filtradas do Ministério Público, a Operação Calicute se debruça sobre as relações do senador com Georges Sadala. Conhecido por integrar a “Turma do Guardanapo” – referência ao grupo de empresários amigos do peito de Sérgio Cabral –, Sadala também esticou
seus tentáculos Minas Gerais. Uma de suas companhias, a Gelpar, fez parte do consórcio Minas Cidadão – responsável por implementar as Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). A licitação ocorreu em junho de 2010, dois meses após Aécio ter deixado o cargo de governador. Os procuradores investigam se essa data é o atestado de que nada de errado ocorreu ou uma conveniente “coincidência”. Consta que o contrato para a instalação das UAIs girou em torno de R$ 300 milhões. Segundo a fonte do RR, o MPF investiga a denúncia de que parte dos recursos teria sido desviada como caixa 2 para a campanha de aliados de Aécio. O RR fez várias tentativas de contatos com empresas de Sadala, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.

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A assessoria do senador Aécio Neves ressaltou que a licitação das UAIs “não ocorreu na administração do então governador”. Informou ainda que o “contrato teve aval do Banco Mundial e incluiu cláusula de verificação por auditoria externa, tendo ainda o edital da licitação sido submetido ao Ministério Público.” Registrou que os serviços prestados pelo consórcio Minas Cidadão “representaram uma economia de 30% sobre os custos da execução direta pelo estado”. Por fim, a assessoria de Aécio Neves afirmou que nenhuma das empresas do consórcio vencedor fez doação para o PSDB ou seus candidatos.

#Aécio Neves #Operação Calicute

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