Pente-fino na Vivo vai muito além do marketing

  • 5/08/2016
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 A Vivo nega categoricamente o recorrente noticiário sobre a realização de uma auditoria no seu departamento de marketing. Está no seu papel. No entanto, informações filtradas junto à própria companhia confirmam não apenas a apuração de eventuais irregularidades em contratos publicitários, mas uma operação de tamanho ainda mais amplo. Segundo o RR apurou, os espanhóis montaram uma espécie de SNI na operadora. Os métodos ostensivos de investigação estão relacionados às piores suspeitas alimentadas pela alta direção do Grupo Telefônica: espionagem comercial. Os espanhóis temem que centenas de documentos estratégicos tenham sido negociados ou vazados. As suspeitas não recaem apenas sobre os departamentos de comunicação e marketing. Eles são apenas o primeiro alvo. As investigações se espraiam pelas áreas comercial e de tecnologia e até mesmo extrapolam as fronteiras da Vivo, alcançando fornecedores e parceiros. Procurada pelo RR, a companhia não quis se pronunciar sobre o assunto.  Para se ter uma ideia da devida dimensão e gravidade que os espanhóis estão dando ao caso, o papel de General Newton Cruz tem sido desempenhado pelo próprio presidente da Vivo no Brasil, Amos Genish. O executivo vem conduzindo pessoalmente todo o processo de investigação, segundo o RR apurou iniciado há cerca de dois meses. Genish tem acesso ao melhor serviço de inteligência do mundo, a israelense Mossad. De acordo com informações obtidas junto a fontes da própria Vivo, empresas especializadas contratadas pela operadora têm passado um pente-fino em e-mails, ligações telefônicas e até mesmo no roteiro de viagens de executivos das mais diversas áreas, em busca de indícios de contatos ou deslocamentos suspeitos.

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