O inferno astral de Eduardo Plass

  • 5/08/2015
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Uma conjugação de fatos inconvenientes, para se dizer o mínimo, trouxe o banqueiro Eduardo Plass de volta aos holofotes com uma intensidade que não se via desde os seus tempos de Pactual. De um lado, Plass vê seu nome citado no SwissLeaks, como um dos brasileiros que supostamente mantiveram contas irregulares no HSBC da Suíça; do outro, o TG Bank, banco de sua propriedade com sede no Panamá, foi intimado pela PF a prestar esclarecimentos sobre as empresas Golden Rock e Blue Diamond, suas clientes – ambas suspeitas de fazer pagamentos ilícitos a políticos brasileiros. E, no meio de tanta tormenta, a reestruturação em curso na sua gestora de recursos, a Opus, parece não ter fim. Nos últimos meses, a Opus praticamente exterminou a equipe de renda fixa e reduziu à metade a divisão de renda variável. O alvo agora seria a operação de private equity. Segundo uma fonte bem próxima a Plass, além de novas demissões, a Opus vai reduzir gradativamente sua carteira de participações. Oficialmente, a gestora nega o enxugamento da área de private equity. No entanto, de acordo com a mesma fonte, Plass estaria em busca de um comprador para a sua fatia de 16% na Ideiasnet. As ações já teriam sido oferecidas à Itaú Asset Management, também acionista da incubadora de empresas de internet.

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